quinta-feira, 27 de maio de 2010

TERCEIRO SETOR

Projeto da FUA tem o apoio da Uniong e da OAB

Fernando Guimarães

Notícia publicada na edição de 27/05/2010 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 4 do caderno C
 
 
Na noite do lançamento, houve a participação de representantes de diversas entidades que assistiram à palestra do advogado Marcos Biasioli sobre a Nova Lei da Filantropia, que sofreu algumas modificações no final do ano passado. Antes, porém, o Projeto de Articulação e Desenvolvimento do Terceiro Setor foi lançado oficialmente pelo presidente da diretoria-executiva da FUA, Laelso Rodrigues

Crédito da Foto: Aldo V. Silva


A Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), mantenedora do jornal Cruzeiro do Sul, a União de Organizações Não-Governamentais (Uniong) e as subsecções da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sorocaba e de Votorantim lançaram, na noite de quinta-feira passada, o Projeto de Articulação e Desenvolvimento do Terceiro Setor de Sorocaba e Votorantim, cujo objetivo é promover e otimizar o trabalho das entidades assistenciais, organizando melhor a atuação do terceiro setor e divulgar mais as suas ações na sociedade. Para tanto, no site da FUA (www.fua.org.br) já está sendo disponibilizado os links para os sites das entidades e aquelas que não têm poderão servir-se do trabalho da FUA para a construção de seu site.
Na noite do lançamento, houve a participação de representantes de diversas entidades que assistiram à palestra do advogado Marcos Biasioli sobre a Nova Lei da Filantropia, que sofreu algumas modificações no final do ano passado. Antes, porém, o Projeto de Articulação e Desenvolvimento do Terceiro Setor foi lançado oficialmente pelo presidente da diretoria-executiva da FUA, Laelso Rodrigues, que destacou a importância da união de todas as entidades e dos órgãos afins para que o terceiro setor torne-se um segmento cada vez mais envolvido com a sociedade, realizando ações pró-ativas para atender melhor a quem precisa. Sou um entusiasta de ações voltadas à solidariedade, mesmo porque, como vocês sabem, nós mantemos o trabalho filantrópico no Lar Escola Monteiro Lobato e no Colégio Politécnico de Sorocaba, afirmou Laelso.

Acreditando na união de esforços de segmentos variados, o projeto tem o apoio logístico das prefeituras de Sorocaba e Votorantim, por meio da Secretaria da Cidadania e da Secretaria de Cidadania e Geração de Renda, respectivamente. Para mim é uma honra poder participar dessa iniciativa que tem como finalidade fomentar o crescimento organizado e efetivamente atuante de entidades que têm como meta levar ações de melhoria aos mais necessitados. No que pudermos ajudar, podem contar com nosso apoio, disse o secretário de Votorantim, João Soares de Queiroz. Da mesma forma, comentou a assistente social Aline Alves Marcheto que, naquela noite, fez-se representante da secretária municipal de Sorocaba, Maria José de Almeida Lima. É, sem dúvida nenhuma, de extrema importância a união das entidades e o apoio de órgãos públicos e de instituições representativas de classes profissionais, como é o caso da OAB. Há muitas entidades espalhadas nas cidades e que atuam em diversos segmentos essenciais que complementam as ações e programas sociais desenvolvidos pelas administrações públicas. Neste importante evento, não poderíamos deixar de comparecer, comentou Aline.
Uniong busca união
A presidente da Uniong, Maria Regina de Carvalho Medeiros, elogiou a iniciativa e disse que o Projeto de Articulação e Desenvolvimento do Terceiro Setor de Sorocaba e Votorantim só tornou-se realidade em função da união dos grupos e classes sociais: Este é um dos princípios da Uniong, que prega a união entre os setores, com a finalidade de desenvolver projetos sociais pró-ativos e eficientes na resolução dos problemas identificados em nossa sociedade. Elogios à iniciativa partiram também do presidente da 24ª Subsecção da OAB de Sorocaba, Alexandre Ogusuku: É admirável a coragem e a ousadia desse projeto. Quando fomos procurados pela Fundação para discutir a criação desse projeto, imediatamente nos prontificamos a colaborar, pois, como todos aqui já comentaram, é de extrema importância a união, pois sem ela tudo se torna mais difícil.
O vice-presidente da Comissão de Direito do Terceiro Setor da 188ª Subsecção da OAB de Votorantim, Vanderlei da Silva, referendou as palavras do colega Ogusuku e acrescentou: Queremos organizar o terceiro setor, pois percebemos que muitas pessoas ou grupos realizam assistência social e precisam de apoio para promovê-la. Sabemos das dificuldades que é obter recursos para a manutenção de um projeto social, por isso, a criação desse macro projeto que tem como objetivo reunir todo esse pessoal e promover o fortalecimento do setor.
O advogado Marcos Biasioli falou aos presentes sobre a sua experiência profissional com esse setor e depois esmiuçou algumas partes da Nova Lei da Filantropia. Questões feitas pelas entidades foram feitas e encaminhadas ao advogado por e-mail que, da mesma forma, responderia às perguntas. Consultor jurídico do terceiro setor, editor da revista Filantropia, professor universitário e idealizador da Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB São Paulo, Biasioli falou que sua palestra tem o objetivo de esclarecer pontos da legislação, mas, sobretudo, promover o debate sobre as políticas públicas da assistência social. Às vezes, há trabalho social dentro de uma escola, mas isso não movimenta o setor, não há reconhecimento, disse o advogado que explicou o tema, relacionando quem é o público, qual o projeto e qual o consumo ativo do setor. Trouxe dados sobre o desenvolvimento humano de cidades, fazendo comparativos entre municípios paulistas com outras cidades no exterior. Didaticamente, foi delineando as principais partes da Nova Lei da Filantropia, destacando sempre a importância de se instituir uma ONG de maneira organizada e profissional e, assim, obter recursos essenciais à realização de ações e projetos sociais.

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