Tássia Lima
Do G1 Sorocaba e Jundiaí
Do G1 Sorocaba e Jundiaí
Funcionários já começaram a receber, mas não há material para trabalhar.
Obra deveria ter sido entregue em outubro do ano passado.
Obra deveria ter sido entregue em outubro do ano passado.
Os funcionários que trabalham na construção do presídio feminino de Votorantim (SP) continuam parados. A greve começou na segunda-feira (9), quando os trabalhadores afirmaram que estavam sem receber. Nesta quarta (11), os pagamentos começaram a cair, mas os grevistas dizem que não há material para dar continuidade à obras.
"Não tem prego, não tem cimento e não tem condições de trabalho. O pessoal fica sentado conversando, porque não tem material para trabalhar", conta Marcos. Os problemas são constantes e prejudicam tanto os funcionários quanto o sistema prisional de São Paulo.
As obras deveriam ter sido entregues em outubro do ano passado. Depois, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) estendeu o prazo para julho deste ano, mas, segundo os grevistas, a construção ainda deve se prolongar até 2013. "Do jeito que vai, ainda leva mais de um ano", diz o pedreiro Roberto Filho.
Em nota, a SAP afirmou que não se responsabiliza pela paralisação das obras e disse que a empresa deve honrar o contrato firmado com o Estado. O comunicado diz ainda que a Secretaria vai tomar providências legais contra a construtora.
Já a construtora ficou de dar uma resposta sobre o caso na noite desta terça-feira (10), mas não retornou e nenhum representante foi encontrado para falar sobre o assunto.
Assista a matéria:
g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2012/04/greve-nas-obras-do-presidio-de-votorantim-chega-ao-3-dia.html
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