quarta-feira, 29 de julho de 2015

Calor e baixa imunidade causam infecções de pele em cães e gatos

Estimacão - Votorantim
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Transmitida por fungos, a micose pode passar do bichinho para as pessoas. Queda de pêlos e lesões pelo corpo são alguns dos sinais da doença. 

Alguns fatores são propícios para a rápida reprodução de fungos (Foto: Divulgação)

Gatos podem desenvolver a micose por meio de
três fungos diferentes (Foto: Divulgação)

Calor, umidade e baixa imunidade são fatores propícios para a rápida reprodução de fungos, que causam infeccções de pele em cães e gatos. Transmitida entre animais ou do ambiente para o bichinho, a doença também pode passar do pet para as pessoas, quando estas se encontram mais fracas.

A micose mais comum em cães é a Tinha, causada por um fungo transmitido pelo contato direto entre cães com micose. "Ou se o animal compartilhar objetos com outro cachorro ou animal contaminado", explica o médico veterinário Marcos Eduardo Fernandes. A Tinha também pode ser repassada ao homem. "É comum os donos apresentarem as lesões junto com os seus animais de estimação", completa.

Os gatos podem desenvolver a micose por meio de três fungos diferentes, cujas incidências variam de acordo com a localização geográfica. Na ocorrência mais comum, geralmente os bichanos se infectam através de contato com roedores. Já nos outros dois casos, a doença é transmitida de gato para gato, de um cão para um gato ou pelo solo contaminado.

Entre os sinais que podem identificar o desenvolvimento da doença, lembra o especialista, estão a queda de pêlo total e a presença de várias lesões pelo corpo. "A suspeita começa com a inspeção das lesões e a confirmação do diagnóstico se dá através da cultura do fungo em exame laboratorial".

Tratamento e prevenção
O tratamento tradicional da micose é realizado com antifúngicos, tanto orais quanto tópicos, como as pomadas, cremes e xampus. A própolis verde, por exemplo, é eficaz no combate aos principais agentes causadores da doença, agindo também como cicatrizante e regeneradora de tecidos.

Outro recurso eficiente é a terapia homeopática, que atua no sistema imunológico do animal, deixando-o mais forte e curado. Isso porque a maioria das micoses age de forma oportunista, se beneficiando da queda de imunidade do bichinhos.

Deve-se também evitar o contato com animais doentes e ter atenção com relação aos cuidados de higiene, como o banho. "Animais bem nutridos, que vivem em condições ideais de higiene e felizes normalmente apresentam excelente sistema imunológico e raramente adquirem a doença", completa Marcos.

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