segunda-feira, 30 de maio de 2016

Motoristas decidem manter suspensão da greve em Sorocaba

Do G1 Sorocaba e Jundiaí

Medida segue até 1º de junho, quando haverá outra audiência conciliatória.
Partes não chegaram a consenso em audiência na manhã desta 2ª feira (30).


Funcionários vão manter suspensão da greve
até quarta-feira (1º) (Foto: Reprodução/TV TEM)

Motoristas de Sorocaba (SP) decidiram suspender a greve até a próxima quarta-feira (1º), quando haverá outra audiência conciliatória para tentar chegar a um acordo sobre o reajuste salarial da categoria, informou o Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região nesta segunda-feira (30). Empresas que operam o transporte urbano no município e o Consórcio Sorocaba não chegaram a um consenso na audiência realizada na manhã desta segunda-feira (30) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

As reinvindicações da categoria são: correção salarial segundo a inflação que fechou em 9,955% mais aumento real de 6%; aumento no tíquete-refeição/diária para R$ 23, atualmente esse benefício está em R$ 19; aumento na participação nos lucros e resultados (PLR) para o valor de um piso salarial da categoria, atualmente a PLR é de R$ 1.300; contratação de agentes de bordo em quantidade que igual ao número de motoristas; e manutenção de todos os direitos já conquistados em campanhas salariais passadas como cesta básica, plano de saúde, seguro de vida, PTS (prêmio por tempo de serviço), entre outros.

A greve dos motoristas de ônibus em Sorocaba começou no dia 24 de maio, sendo suspensa no dia seguinte, porém, os funcionários seguem em estado de greve.

Greve em Votorantim
Já em Votorantim (SP), a categoria pode retomar a paralisação, já que o impasse continua. O Sindicato informa que a paralisação seguirá o determinado pela liminar concedida pela Justiça às empresas, sendo 70% da frota em circulação em horário de pico e 40%, nos demais horários. A primeira audiência de conciliação com a Auto-Ônibus São João, operadora do transporte urbano no município, também irá acontecer na próxima quarta-feira.

Ainda conforme o sindicato, os trabalhadores estão em estado de greve desde o dia 18 de maio, quando a categoria rejeitou, em assembleia, a proposta patronal, sendo 4,84% em maio e mais 3,08% a partir de novembro, um total de 8,06%.

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