A operação Pathos também cumpriu mandados de busca em Votorantim

PF procura ramificações

de organização em Sorocaba

Bando que desviava verba pública para a saúde teria envolvidos na cidade

Mayco Geretti 

Agência BOM DIA
http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/10307/PF+procura+ramificacoes+de+organizacao+em+Sorocaba

Agentes da Polícia Federal e representantes do Ministério Público Federal estiveram nesta quarta-feira em Sorocaba para apreender documentos e computadores em dez residências e estabelecimentos comerciais de vários bairros. Os imóveis pertencem a pessoas suspeitas de ligação com um esquema de desvio de verbas públicas destinadas à área da saúde.

A operação Pathos, que também cumpriu mandados de busca em Votorantim e Tatuí, teve seu foco principal na capital paulista e em municípios do Rio Grande do Sul e Pernambuco.

Segundo a PF a organização seria formada por empresários e agentes públicos que são investigados pelos crimes de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O esquema estaria desviando mensalmente cerca de R$ 400 mil. As autoridades afirmam que há indícios da apropriação de mais de R$ 4 milhões que estariam depositados como provisão para encargos trabalhistas, 13º salário e férias. O prejuízo total aos cofres públicos seria da ordem de R$ 9 milhões.

Segundo o delegado Vinícius Loque, da PF de Sorocaba, a ação na cidade visa levantar provas. “Se comprovados os indícios, prisões podem ser pedidas à Justiça.”

A ação da polícia

Mandados

Na manhã desta quarta-feira policiais federais e representantes do Ministério Público Federal deflagraram em sete cidades de três estados brasileiros a operação Pathos. A intenção foi apreender documentos que comprovem a ligação entre envolvidos em um esquema de desvio de verbas públicas destinadas à saúde

Desvio de milhões

Segundo as autoridades, os acusados estariam desviando cerca de R$ 400 mil ao mês, além de haver indícios da apropriação de mais de R$ 4 milhões que estariam depositados como provisões para encargos trabalhistas. O rombo aos cofres públicos seria superior a R$ 9 milhões

Os acusados

Empresários e agentes públicos são investigados por suposto envolvimento. A PF ainda não sabe quantas pessoas teriam sido beneficiadas pelo esquema

Crimes

Os investigados podem responder por peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha

Fonte: Polícia Federal