segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

‘Segurança é sensação’, aponta diretor do Deinter

Votorantim está entre as 10 cidades
com mais de 100 mil habitantes no Estado
de São Paulo com menor índice de roubo


Operações especiais da polícia garantem visibilidade de ações e resultados

Carla de Campos
Agência BOM DIA
 
 
O saldo positivo da operação Pré-Carnaval da Polícia Civil que prendeu 36 pessoas em Sorocaba e 98 em toda as cinco seccionais envolvidas, aliado à última pesquisa feita pela Secretaria de Segurança Pública, deixam Sorocaba em situação privilegiada. Para o delegado que dirige o Deinter (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) 7, Weldon Carlos da Costa, o momento é de comemorar resultados. “Mas não servem para acomodar o trabalho da polícia”, destaca. “Sempre buscamos aprimorar o trabalho. As polícias fazem seu papel de forma eficiente, mas a própria cidade de Sorocaba colabora”, destaca.

A sensação de segurança provocada pelo trabalho das polícias tem reflexo direto na conduta da criminalidade. “Às vezes a cidade tem poucos crimes, mas as pessoas não se sentem seguras. E vice-versa”, diz. “Dentre os grandes centros econômicos do Estado, Sorocaba hoje é um dos melhores lugares para se viver”, explica.

Cidades da região se destacam

Em pesquisa da Secretaria de Segurança Pública divulgada na última semana, os dados colocam Sorocaba e outras cidades da região como algumas de menor índice de roubos.
“Entre as 73 cidades analisadas, Sorocaba está muito abaixo da média de crimes no Estado”, diz o delegado. A média é de 612 roubos por 100 mil habitantes. Sorocaba ficou na 49ª posição com 346,01/100 mil habitantes. “Entre todos os nove Deinter do Estado, o de Sorocaba só perde para Presidente Prudente”, compara.
Outras cidades da região ou que integram o Deinter-7 dirigido pelo delegado Weldon também são destaque na pesquisa. Salto, Votorantim e Botucatu estão entre as 10 cidades com mais de 100 mil habitantes no Estado de São Paulo com menor índice de roubo. “Tudo isso revela que Sorocaba e região tem esta sensação de segurança pública. E o trabalho continua”.

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