Aline Oliveira da Silva, 20 anos, acusada pelo crime, diz que disparo foi 'acidental'
Mayco Geretti
Agência BOM DIA
Agência BOM DIA
A doméstica Aline Oliveira da Silva, 20 anos, foi presa na madrugada desta terça-feira após matar com um tiro supostamente acidental o estudante Luís Guilherme das Neves, 16 anos, durante uma festa no Jardim Serrano 2, em Votorantim. A polícia ainda não localizou o revólver e o dono da arma de fogo.
Pelo menos 10 pessoas estavam na festa. Testemunhas afirmam que o próprio adolescente teria levado a arma para o local, mas seus familiares contestam. Em certo momento, a doméstica Aline teria saído de um quarto com o revólver em punho e apontou a arma para os convidados, “brincando”, segundo relataram testemunhas.
Luís Guilherme foi atingido na cabeça e morreu na hora. Em seguida, Aline teria apontado o revólver contra a própria cabeça, fazendo menção de que se mataria, mas foi desarmada por um rapaz conhecido como “Bruninho”, dono da arma, que fugiu – ele ainda não foi localizado.
Vítima soube que seria pai
Há três dias Luís Guilherme ficou sabendo que seria pai e deu a notícia à família. “Ele estava muito feliz com o momento pelo qual passava. Estava trabalhando fixo como servente e seria pai”, conta a irmã Rita de Cássia Silva, 29 anos.
Na tarde desta terça-feira, dezenas de pessoas compareceram ao velório do rapaz, feito em sua casa, a menos de 50 metros do local do crime. Familiares, no entanto, não acreditam na versão de tiro acidental. “Não sabemos se ele teve algum desentendimento com essa moça, pois ela não era próxima dele. Mas, no mínimo, ela cometeu esse crime a mando de alguém, falou a irmã.”
Segundo o delegado Carlos Marinho, a polícia vai colher depoimentos de convidados e da acusada. “Outro ponto vital é encontrar Bruninho. Queremos saber como e porque essa arma chegou à festa”, afirmou o delegado.
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