terça-feira, 13 de abril de 2010

Saúde desenvolve Programa de Prevenção a Obesidade Infantil

Para melhor atender as crianças que apresentam problemas com obesidade, a Secretaria de Saúde desenvolve desde o último dia 22, o Programa de Prevenção a Obesidade Infantil para crianças entre 4 a 13 anos. Elas estão sendo atendidas no Ambulatório de Especialidades da Mulher e da Criança, que fica no Jardim Paraíso, onde são avaliadas, se possuem diabetes, hipertensão, distúrbio na tireóide ou colesterol.

O encaminhamento para o ambulatório de endocrinologia é realizado pelos pediatras das Unidades Básicas de Saúde e envolve uma série de ações, como encontros com nutricionistas, psicólogos e orientadores físicos. Os encontros acontecem na primeira e terceira segunda-feira de cada mês das 13h30 às 15h30, onde os pais recebem orientação de profissionais da nutrição, esportes e de psicólogo.

No último encontro foi abordado hábito alimentar saudável, preparo dos alimentos e abordagem emocional. Enquanto os pais recebiam as orientações, as crianças participaram de atividades físicas que foram desenvolvidas na Praça de Eventos, onde envolveu várias brincadeiras, o objetivo principal foi passar para as crianças a importância da prática esportiva, evitando assim o sedentarismo.

Segundo a coordenadora do programa a médica endocrinologista Arlene Matucci de Tardelli, para o desenvolvimento do trabalho, a Secretaria de Saúde desenvolveu várias ações envolvendo os agentes da saúde e todos os pediatras da rede municipal que receberam treinamento específico com endocrinologista sobre crescimento e desenvolvimento da criança e fluxograma para identificar os pacientes obesos. "A partir do encaminhamento da UBS agendamos a consulta e a partir daí a criança e seu responsável farão parte de um grupo, onde freqüentarão 4 reuniões durante 2 meses. Estamos com três grupos e 15 crianças em cada um", contou.    

Ela explicou ainda que é muito importante a família procurar o tratamento porque a obesidade causa distúrbio psíquico emocional, aumenta a chance de doença cardíaca, diabetes e hipertensão, além de problemas ortopédicos e dermatológicos. "O sucesso do tratamento envolve o comprometimento da família no hábito de vida da criança", concluiu a médica Arlene Tardelli.    


Prefeitura de Votorantim - Secretaria de Comunicação (SECOM)

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