sexta-feira, 21 de maio de 2010

Povo Marcado em rede nacional

Documentário realizado em Votorantim será exibido pela TV Senado

O documentário “Povo Marcado”, produzido em 2008, que mostra um programa de rádio homônimo realizado por detentas da Cadeia Pública de Votorantim, será exibido no próximo fim de semana pela TV Senado no programa jornalístico “Inclusão”.

O programa Inclusão, da TV Senado, tem o objetivo de aproximar o trabalho legislativo da realidade da população brasileira e ajudar na divulgação de iniciativas que resultem no bem estar comum. Além de revelar a difícil vida de milhões de brasileiros que vivem a margem da sociedade e fora do processo produtivo do país, o programa presta serviços de utilidade pública. O programa Inclusão estreou em outubro de 2004 na TV Senado e ao longo desses três anos conquistou oito prêmios de caráter nacional. É dirigido e apresentado por Solange Calmon

Segundo os diretores de Povo Marcado, Luciana Lopez e Werinton Kermes, a exibição do documentário nesse programa da TV Senado vem de encontro ao objetivo do filme: divulgar amplamente um projeto de inclusão através da comunicação realizado na cidade e mostrar para a sociedade que iniciativas simples podem ajudar a melhorar uma realidade. “O projeto realizado em Votorantim torna-se exemplo para todo o país”, ressaltou Luciana Lopez.

Povo Marcado será exibido na TV Senado no sábado, 22/05, às 11h30 e às 22h30 e no domingo, 23/05, às 9h e às 17h. Após a exibição no programa televisivo, ficará disponível para downlond no site http://www.senado.gov.br/tv/

A TV Senado pode ser assistida por quem tem antena parabólica, TV a cabo, TV por assinatura e por antena UHF em algumas capitais do país. Pela Super Mídia Votorantim é o canal 97, pela Sky é o canal 118, pela Direct TV é o canal 217, na TECSAT é o 17 e pela NET-Sorocaba é o canal 4

 
Questionamento
Recentemente a promotoria pública de Votorantim recebeu um questionamento anônimo indagando a origem da verba aplicada na produção do documentário Povo Marcado, bem como o retorno financeiro adquirido com o filme. No texto são apresentadas diversas questões equivocadas, onde o autor acredita que o fato do diretor Werinton Kermes ser também Secretário de Cultura na época poderia ter contribuído para o uso de verbas públicas na produção.

Os diretores Luciana Lopez e Werinton Kermes esclarecem que o documentário foi realizado com verbas pessoais e que nunca receberam retorno financeiro com o filme. Conforme amplamente divulgado, os três prêmios conquistados, inclusive no Gramado Cine Vídeo, são troféus, sem quantias em dinheiro.

“Nós recebemos o apoio da Secretaria de Cultura de Votorantim para a realização da estréia do filme, que ocorreu no Auditório Municipal Francisco Beranger, no mesmo dia de uma apresentação musical do projeto Vizinhos Afinados. Mas não foi utilizada nenhuma verba pública, somente o espaço e na ocasião fizemos questão de divulgar esse apoio”, explicou Kermes. E Luciana Lopez faz questão de ressaltar que eventos realizados em espaços particulares, foram pagos pelos diretores. “Tenho todas as notas fiscais e recibos de pagamentos guardados para apresentar para a Promotoria Pública. Ela ainda explica as imagens foram captadas por profissionais de produtoras de vídeo, sem nenhum vínculo com a Prefeitura ou pelos próprios diretores”, disse Luciana Lopez.

Werinton Kermes é documentarista há mais de vinte anos e possui uma filmografia com cerca de 50 filmes, tendo recebido muitos prêmios. A sua condição de Secretário de Cultura não o impediu de continuar realizando suas atividades de documentarista. Na produção Povo Marcado, ele dividiu a direção com a jornalista Luciana Lopez, que nunca foi funcionária, nem prestadora de serviços da Prefeitura de Votorantim, e juntos, se empenharam em documentar o projeto de rádio realizado na Cadeia Feminina de Votorantim.

“Preferimos acreditar que estes questionamentos tenham surgido pela confusão gerada acerca do nome da produção. Pois “Povo Marcado” era o nome do projeto de rádio realizado na Cadeia Pública pela Secretaria de Cultura de Votorantim, e nós utilizamos o mesmo nome no documentário, o que não significa que o filme também tenha sido realizado pela Secretaria de Cultura", declarou Luciana. E Kermes acrescenta: "Acredito que quem fez esta denúncia é uma pessoa ignorante, no sentido de não perceber que o filme foi um orgulho para o nome da cidade, diferentemente de muitos outros fatos que muitas vezes deixam a cidade nos noticiários de uma forma negativa. Quem me conhece sabe dos meus princípios, fiz o que pude pela cidade e pretendo continuar fazendo, independentemente da ignorância de alguns", finaliza o jornalista Werinton Kermes.

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