segunda-feira, 4 de outubro de 2010

FALTA DE ENERGIA - Urnas funcionam com baterias

Notícia publicada na edição de 04/10/2010 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 10 do caderno A


Até para justificar o voto, o eleitor enfrentou sujeira
Foto: Fábio Rogério

O movimento foi considerado calmo em Votorantim
Foto: Fábio Rogério


Faltou energia por duas horas no bairro Serrano, em Votorantim, e as urnas foram alimentadas por bateria. O incidente, porém, não afetou o andamento da votação, segundo o Cartório Eleitoral. Os exatos 79.236 mil eleitores puderam votar tranquilamente na cidade, já que não houve registros de incidentes com urna ou propaganda proibida, que atrapalhassem o andamento das eleições na cidade.
Na Escola Estadual Professor Daniel Verano, que abriga o maior colégio eleitoral de Votorantim, com 8.356 mil eleitores, o movimento dos votantes foi considerado calmo durante todo o dia. O movimento aqui é constante. Não há necessariamente um horário de pico. Algumas seções têm filas, outras quase não têm. No geral, está tudo em equilíbrio, mas mesmo sim, estamos como ‘gaviões nos corredores para evitar boca de urna, disse ontem a fiscal daquele colégio eleitoral, Jucimara Ramos Dias.

 
Como em todas as eleições, muitas crianças acompanhavam os adultos para ver de perto o voto eletrônico, mas, naquele local, a entrada de crianças nas salas de votação seria permitida pelo presidente da seção. É bem democrático. Se as crianças se comportarem, não há problema. Mas é importante que elas apenas acompanhem. Que seja o adulto, o eleitor, que vote para evitar erros, comentou Jucimara. A garotinha Ana Beatriz Perussi, de apenas 4 anos, estava ansiosa para entrar na sala com o pai Lúcio Francisco Perussi. Ela está curiosa, quer ver como é, comentou ele, antes de acrescentar. Apertar a urna não é complicado. Difícil é decidir o voto com tantos candidatos com tão pouco a oferecer.
Justificativas
A cidade tinha cinco Postos de Justificativas, seções voltadas aos eleitores que estavam fora de seu domicílio eleitoral e precisavam, como determina a lei, justificar o não cumprimento do voto obrigatório. Em um desses postos, no Colégio Bela Alvorada, a fila para a justificativa era grande. O mesário daquela seção, Israel Cacique, calculou que até às 11h da manhã mais de cem pessoas tinham justificado seu voto. A fila não acaba, comentou. Mas até que tem sido rápida.
Para justificar, o eleitor tinha que preencher um papel explicando o motivo pelo qual não exerceria seu voto e entregar aos mesários do posto apresentando um documento de identidade com foto. Foi o que fez o jovem Danilo Cícero. Sou de Boituva, mas por motivos pessoais não pude ir para a minha cidade votar. O jeito foi justificar.

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