Notícia publicada na edição de 26/06/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 004 do caderno Cruzeirinho
Andrea Alves
Além de assistir os filmes e reproduzir cenas, os alunos também escreveram os próprios roteiros - Por: LUIZ SETTI
Encantado. Essa é a palavra que melhor define o sentimento despertado no garoto Carlos Eduardo Rodrigues Júnior quando ele viu pela primeira as cenas de um clássico do cinema mundial. O filme em preto e branco, da época do cinema mudo, foi tão marcante para ele quanto o próprio ator em cena e que também dirigiu muitos outros longa metragens nos anos 30 e 40, tornando-se um dos nomes mais respeitados da sétima arte, como é considerado o cinema - Charles Chaplin. "O personagem dos filmes dele é meio doido, atrapalhado, engraçado", diz o menino, que acabou por pedir para a mãe comprar alguns dos filmes produzidos por esse gênio. "Eu adorei essa experiência de conhecer filmes antigos e ainda tão bacanas". O contato de Carlos Eduardo com o cinema mudo e com tantos outros filmes produzidos num tempo em que tecnologia passava longe da telona - muito valia alguns truques de câmera e edição - foi possível graças a um projeto que leva o cinema para as salas de aula das escolas da rede municipal de Votorantim. As Oficinas de Cinema e Educação fazem parte do Projeto Escola em Tempo Integral, que oferece oficinas educacionais diferenciadas em parceria com uma empresa especializada em serviços educacionais, a Planeta Educação. As aulas de cinema acontecem uma vez por semana para alunos de 4º e 5º ano, duas horas para cada turma.
O arte-educador Fabrício de Castro, instrutor das oficinas de cinema na EMEF Profª Edith Maganini, no bairro Vossoroca, comenta que as aulas proporcionam aos alunos o contato com outra forma de linguagem e o conhecimento sobre a história do cinema, desde que ele surgiu, com os franceses Lumière. "Além do mais, o costume de ver filmes clássicos está se perdendo. Então é uma maneira interessante de resgatar a apreciação por belos filmes como "A Noviça Rebelde", "Mary Poppins", "O Mágico de Oz", comentou. Com algumas observações feitas pelo professor, os alunos passaram a prestar atenção em certos detalhes de cada filme. "Percebo que a sensibilidade deles já está mais apurada."
Luz, câmera, ação!
Para as crianças, as oficinas chegaram como algo inovador. "Eu achei que fosse ser chato ver filmes em que os personagens não falam e em preto e branco. Mas depois vi que são bem legais", admitiu Karine Pereira de Moraes, 8 anos. Giovana Tomita Duarte, 9, reforçou o comentário da colega: "eu me divirto com essas aulas e a gente até fez filmes!". Com o instrutor Fabrício por trás da câmera, os alunos reproduziram - eles mesmos fizeram cenário e roteiro e ainda interpretaram - cenas dos clássicos "Tempos Modernos", de Charles Chaplin, "Viagem à Lua", de George Méliès, e "A Casa Maluca", de Buster Keaton, todos vistos em sala de aula. A aprovação dos alunos em passar por essa experiência pode ser medida pela empolgação da classe: todos disseram bem alto e ao mesmo tempo que gostaram muito de fazer parte dessa atividade.
Além da reprodução das cenas, os alunos também escreveram os próprios roteiros e Fabrício conta ter muita coisa surpreendente. "Tem desde histórias das princesas, releituras muito interessantes, até um história que fala do desaparecimento do lápis, tendo este personagem vida própria, o que demonstra muita criatividade". Alguns curtas também já foram gravados. O aluno Luan Vinícius Lima Gonçalves, 10, disse que atuou num filme com uma mensagem importante. "Eu era o diretor de uma escola em que alunos sofriam bullying. Tentamos mostrar que não se pode ofender e nem maltratar as pessoas".
O arte-educador Fabrício de Castro, instrutor das oficinas de cinema na EMEF Profª Edith Maganini, no bairro Vossoroca, comenta que as aulas proporcionam aos alunos o contato com outra forma de linguagem e o conhecimento sobre a história do cinema, desde que ele surgiu, com os franceses Lumière. "Além do mais, o costume de ver filmes clássicos está se perdendo. Então é uma maneira interessante de resgatar a apreciação por belos filmes como "A Noviça Rebelde", "Mary Poppins", "O Mágico de Oz", comentou. Com algumas observações feitas pelo professor, os alunos passaram a prestar atenção em certos detalhes de cada filme. "Percebo que a sensibilidade deles já está mais apurada."
Luz, câmera, ação!
Para as crianças, as oficinas chegaram como algo inovador. "Eu achei que fosse ser chato ver filmes em que os personagens não falam e em preto e branco. Mas depois vi que são bem legais", admitiu Karine Pereira de Moraes, 8 anos. Giovana Tomita Duarte, 9, reforçou o comentário da colega: "eu me divirto com essas aulas e a gente até fez filmes!". Com o instrutor Fabrício por trás da câmera, os alunos reproduziram - eles mesmos fizeram cenário e roteiro e ainda interpretaram - cenas dos clássicos "Tempos Modernos", de Charles Chaplin, "Viagem à Lua", de George Méliès, e "A Casa Maluca", de Buster Keaton, todos vistos em sala de aula. A aprovação dos alunos em passar por essa experiência pode ser medida pela empolgação da classe: todos disseram bem alto e ao mesmo tempo que gostaram muito de fazer parte dessa atividade.
Além da reprodução das cenas, os alunos também escreveram os próprios roteiros e Fabrício conta ter muita coisa surpreendente. "Tem desde histórias das princesas, releituras muito interessantes, até um história que fala do desaparecimento do lápis, tendo este personagem vida própria, o que demonstra muita criatividade". Alguns curtas também já foram gravados. O aluno Luan Vinícius Lima Gonçalves, 10, disse que atuou num filme com uma mensagem importante. "Eu era o diretor de uma escola em que alunos sofriam bullying. Tentamos mostrar que não se pode ofender e nem maltratar as pessoas".
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