domingo, 26 de junho de 2011

A represa pode se romper?

Notícia publicada na edição de 26/06/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 005 do caderno E

Uma dúvida e temor para muitos é o risco da represa se romper. Será que a barragem é realmente segura? O gerente geral técnico da Votorantim Energia, César Augusto Conservani diz que é realizado um cuidadoso monitoramento das condições físicas da usina e da barragem por meio de vistorias constantes feitas pelo corpo técnico da empresa, reforçado por inspeções frequentes de empresas especializadas e órgãos federais. "Há vistorias constantes e testes de material, para checar eventuais riscos", garante.
Com relação à vida útil da obra, o concreto na construção da barragem da usina e a tecnologia adotada na época - válida até hoje - asseguram a resistência adequada não importando o tempo. Além disso, a baixa permeabilidade do concreto impede o surgimento de infiltrações ao longo de toda a barragem, não existindo possibilidade de vazamentos. "Não há risco de rompimento e na história da usina jamais foram encontradas anomalias ou falhas estruturais", afirma.
A abertura das comportas é uma manobra normal e segura, que faz parte do regime de operação da usina, esclarece César Conservani. "Como as demais usinas hidrelétricas, a UHE Itupararanga foi projetada para abrir suas comportas nos períodos úmidos, o que garante a preservação das condições de segurança e de suas estruturas", diz.

Na administração de liberações de vazão da barragem, a segurança da população e da própria usina é o principal fator levado em consideração. A operação da usina é feita de forma a evitar que as populações sejam afetadas por uma grande liberação de água do seu reservatório.

Ainda conforme o técnico, a CBA mantém contato diário com representantes do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), com o Comitê de Bacias e com a Defesa Civil de Sorocaba e Votorantim, com o objetivo de informar a vazão da água que chega ao reservatório e a que é defluida. Há ainda um compromisso firmado com a Defesa Civil que amplia o trabalho de retenção das águas na represa, reduzindo a produção de energia na ocorrência de chuvas elevadas à jusante de Itupararanga que diminui, consequentemente, a vazão turbinada da represa. Para a construção da barragem, foram utilizados 68.500 metros cúbicos de concreto. A espessura na base é de 31,2 metros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Ouça a Rádio Votorantim