APA DE ITUPARARANGA - Conselho faz sua primeira reunião

Notícia publicada na edição de 02/07/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 012 do caderno A

O Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) de Itupararanga promoveu nesta semana a primeira reunião da nova gestão para o biênio 2011-2013, com os novos conselheiros que tomaram posse no mês de maio. O encontro aconteceu em Caucaia do Alto, município de Cotia, e teve como pauta a eleição para a secretaria executiva do Conselho, a organização dos grupos de trabalho por temas para a aplicação do Plano de Manejo da APA, elaboração do Plano de Trabalho e calendário de atividades. Na reunião, o secretário de Meio Ambiente de Votorantim, Elzo Savella, foi eleito secretário executivo para o biênio.

 

O Conselho Gestor existe desde 2005 e é responsável pela gestão da APA de Itupararanga, uma área de 932 Km2 que compreende toda a bacia de drenagem que forma a represa cuja barragem está em Votorantim. A APA é uma unidade de conservação de uso sustentável, ou seja, em seu interior podem ocorrem atividades produtivas e ocupação imobiliária, desde que respeitando o zoneamento estabelecido pelo Plano de Manejo, que visa a proteção dos recursos naturais, principalmente os hídricos. Sua área abrange o território de oito municípios, que são: Votorantim, Piedade, Ibiúna, Vargem Grande, Cotia, São Roque, Mairinque e Alumínio, sendo que Sorocaba também participa do Conselho por captar 80% da água que abastece sua população.

Composto por representantes dos municípios, de órgãos estaduais e da sociedade civil, são vinte e quatro conselheiros efetivos e vinte e quatro suplentes, sendo que seis são indicados pelas prefeituras, outros seis pelas secretarias do Estado e doze são eleitos por entidades da sociedade civil a cada dois anos. Atualmente, é presidido por Sandra Beu, indicada pela Fundação Florestal.

A principal conquista do Conselho nestes seis anos de existência foi a elaboração do Plano de Manejo, documento transformado em norma através de resolução da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, que estabelece o zoneamento da área e os usos do solo e atividades permitidas em cada zona. A próxima tarefa colocada para os conselheiros é a implantação do Plano.