Notícia publicada na edição de 22/07/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 006 do caderno A
Marcelo Roma
Edilaine Vieira é acusada de simular câncer na própria filha de 4 anos para conseguir doações
Edilaine Vieira está presa na Cadeia de Votorantim desde o dia 6 de julho - Por: REPRODUÇÃO POLÍCIA CIVIL
O Ministério Público ofereceu denúncia contra a dona de casada Edilaine Vieira, 20 anos, que é acusada de simular câncer na própria filha de 4 anos a fim de conseguir doações. Edilaine está presa na Cadeia de Votorantim desde o dia 6 de julho, quando teria exigido dinheiro de uma mulher que ajudava na campanha para ajudar no tratamento da menina. Com o dinheiro, a acusada e o marido pretendiam viajar para o Paraná.
A denúncia foi oferecida à Justiça no dia 15 pela promotora Luciana Amorim de Camargo e acatada na quarta pelo juiz Hugo Leandro Maranzano, que respondia provisoriamente pela 1ª Vara Criminal. Edilaine deverá ser julgada por uma série de crimes, todos relacionados à simulação da doença na filha.
O Ministério Público acusa a mulher de tortura contra criança, estelionato, expor a criança à vexame e de coação no curso no processo. Ela ainda não tem advogado, que deverá ser nomeado pela Defensoria Pública.
Um oficial de Justiça irá apresentar o mandado de citação à Edilaine, comunicando-lhe sobre a denúncia, e ela terá prazo de dez dias para constituir a defesa no processo. Se não puder pagar por um advogado, a defensoria irá nomear um.
O caso de simulação de câncer na própria filha causou revolta em Sorocaba. Um show de música gospel estava sendo preparada por um grupo evangélico para arrecadar dinheiro para o tratamento da menina. Edilaine teria ferido a barriga da filha à faca, superficialmente, e colocaria bandagens e tubinhos plásticos (como se fossem drenos).
Médico do Hospital do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci) examinou a criança, no dia 1º de julho, e verificou que não tinha câncer. O Conselho Tutelar foi acionado e a menina de 4 anos e a irmã de 2 levadas para um abrigo.

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