Notícia publicada na edição de 13/10/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 4 do caderno A
Telma Silvério
Aparecidinha recebeu 10 mil devotos durante todo o dia; em Votorantim, procissão motorizada reuniu cerca de 4 mil veículos
Missas, carreatas, caminhadas e bênçãos dos veículos marcaram o Dia de Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil, em igrejas e comunidades dedicadas à santa. Em Sorocaba, no bairro Aparecidinha, o antigo Santuário recebeu cerca de 10 mil devotos durante todo o dia para assistir às celebrações e visitar a imagem; e em Votorantim, no bairro Vossoroca, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida deu início à sua programação com a Coroação da Imagem, feita pelos jovens da comunidade, e depois ocorreu a tradicional procissão motorizada com cerca de 4 mil veículos.
Celebrações na Aparecidinha
Ao longo de todo o dia, o Santuário de Aparecidinha recebeu em torno de 10 mil fiéis para assistir as missas e visitar a imagem. A programação com nove missas trouxe padres de várias paróquias e o arcebispo Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, que fez sua celebração ao meio dia. Uma carreata saiu da Catedral Metropolitana logo de manhã, com a imagem da padroeira de Sorocaba, Nossa Senhora da Ponte, com destino ao antigo Santuário. O pároco da Catedral, padre Tadeu Rocha Moraes, celebrou a terceira missa do dia. A tradicional queima de fogos foi realizada logo após a missa do bispo.
A primeira e a última celebração do dia, às 18h, foram feitas pelo pároco da comunidade, José Antonio Leite de Oliveira. O padre explica que muitos fiéis preferem visitar a santa e cumprir promessas neste feriado, por considerar mais tranquilo. "Tem movimento o dia todo, mas não fica aquele tumulto", observa. Outras carreatas das paróquias Santa Maria dos Anjos (Vitória Régia) e Santa Rita (Vila Santana) participaram das celebrações. Alunos e profissionais da Universidade de Sorocaba (Uniso) também estiveram no Santuário para participar das comemorações em homenagem à Padroeira do Brasil.
Graças e votos
Embora prefira visitar o Santuário no feriado do Dia de Nossa Senhora, a aposentada Leônidas Rocha, de 75 anos, da Vila Santana, diz que participa das duas romarias: em julho e em janeiro. Ela explica que é devota da santa "desde sempre", por conta das "muitas graças alcançadas". "Aprendi com a minha mãe a agradecer à Nossa Padroeira, a Padroeira do Brasil." Já o comerciante Paulo Moura, 57, pelo terceiro ano consecutivo, vem a pé com amigos de Votorantim. A saída do grupo ocorreu por volta das 6h, em frente à Matriz de Votorantim, a Igreja São João Batista.
O comerciante conta que encontrou com o grupo formado por quinze pessoas, no Granja Olga. Ao longo do trajeto os fiéis fazem suas orações em agradecimento e revezam-se para carregar uma pequena imagem de Nossa Senhora. "Eu, minha esposa e cunhado também participamos da romaria do meio do ano", revela o engenheiro José Roberto Rondelo, 54. A chegada dos devotos ocorreu por volta das 10h. Após a visita à santa e orações o grupo retoma o percurso, desta vez motorizados.
Outro grupo que tradicionalmente vem cumprindo o percurso a pé é de Porto Feliz. Pelo menos trinta devotos percorrem mais de vinte quilômetros para assistir às missas na Aparecidinha. Há trinta anos, os fiéis de Porto Feliz realizam a caminhada, conta o agricultor José Antonio Martins, 22. Este é seu terceiro ano que participa da caminhada. Desta vez, veio também seu irmão, de 19 anos. Ele explica que seu tio participa há mais tempo, sendo um dos organizadores.
Pelas ruas do Vossoroca
A carreata de Votorantim, que percorreu várias ruas da região do Vossoroca, teve duração de pouco mais de três horas se estendendo por quase 30 km. Ao longo do percurso, podiam ser conferidas as várias manifestações de fé e devoção dos católicos. O evento reuniu motoristas, motociclistas e até ciclistas, muitos ornados com bexigas azuis e brancas, flores, fitas e altares com imagens de santos e de Nossa Senhora. As crianças também foram lembradas em seu dia, com a distribuição de guloseimas. À frente, sobre um carro, estava a imagem de Nossa Senhora, emoldurada por um coração de flores artesanais vermelhas. Na sequência, vinha o caminhão de som e os demais veículos.
Na rua Francisco Verlangieri, no Jardim União, a família do aposentado Valdir Roza, de 57 anos, aguardava ansiosa a procissão com a imagem. Logo de manhã, como faz todos os anos, Valdir, os quatro filhos, netos e a esposa Aurélia Nunes Roza, 49, montaram um altar com uma imagem de Jesus Cristo e outra de Nossa Senhora Aparecida. Os enfeites: dois vasos com flores. "A gente quer agradecer as graças. Algumas graças a gente nem percebe, mas recebeu", destaca. A procissão motorizada encerrou em frente à Praça da Igreja, onde houve a bênção dos veículos, com aspersão de água benta.
Celebrações na Aparecidinha
Ao longo de todo o dia, o Santuário de Aparecidinha recebeu em torno de 10 mil fiéis para assistir as missas e visitar a imagem. A programação com nove missas trouxe padres de várias paróquias e o arcebispo Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, que fez sua celebração ao meio dia. Uma carreata saiu da Catedral Metropolitana logo de manhã, com a imagem da padroeira de Sorocaba, Nossa Senhora da Ponte, com destino ao antigo Santuário. O pároco da Catedral, padre Tadeu Rocha Moraes, celebrou a terceira missa do dia. A tradicional queima de fogos foi realizada logo após a missa do bispo.
A primeira e a última celebração do dia, às 18h, foram feitas pelo pároco da comunidade, José Antonio Leite de Oliveira. O padre explica que muitos fiéis preferem visitar a santa e cumprir promessas neste feriado, por considerar mais tranquilo. "Tem movimento o dia todo, mas não fica aquele tumulto", observa. Outras carreatas das paróquias Santa Maria dos Anjos (Vitória Régia) e Santa Rita (Vila Santana) participaram das celebrações. Alunos e profissionais da Universidade de Sorocaba (Uniso) também estiveram no Santuário para participar das comemorações em homenagem à Padroeira do Brasil.
Graças e votos
Embora prefira visitar o Santuário no feriado do Dia de Nossa Senhora, a aposentada Leônidas Rocha, de 75 anos, da Vila Santana, diz que participa das duas romarias: em julho e em janeiro. Ela explica que é devota da santa "desde sempre", por conta das "muitas graças alcançadas". "Aprendi com a minha mãe a agradecer à Nossa Padroeira, a Padroeira do Brasil." Já o comerciante Paulo Moura, 57, pelo terceiro ano consecutivo, vem a pé com amigos de Votorantim. A saída do grupo ocorreu por volta das 6h, em frente à Matriz de Votorantim, a Igreja São João Batista.
O comerciante conta que encontrou com o grupo formado por quinze pessoas, no Granja Olga. Ao longo do trajeto os fiéis fazem suas orações em agradecimento e revezam-se para carregar uma pequena imagem de Nossa Senhora. "Eu, minha esposa e cunhado também participamos da romaria do meio do ano", revela o engenheiro José Roberto Rondelo, 54. A chegada dos devotos ocorreu por volta das 10h. Após a visita à santa e orações o grupo retoma o percurso, desta vez motorizados.
Outro grupo que tradicionalmente vem cumprindo o percurso a pé é de Porto Feliz. Pelo menos trinta devotos percorrem mais de vinte quilômetros para assistir às missas na Aparecidinha. Há trinta anos, os fiéis de Porto Feliz realizam a caminhada, conta o agricultor José Antonio Martins, 22. Este é seu terceiro ano que participa da caminhada. Desta vez, veio também seu irmão, de 19 anos. Ele explica que seu tio participa há mais tempo, sendo um dos organizadores.
Pelas ruas do Vossoroca
A carreata de Votorantim, que percorreu várias ruas da região do Vossoroca, teve duração de pouco mais de três horas se estendendo por quase 30 km. Ao longo do percurso, podiam ser conferidas as várias manifestações de fé e devoção dos católicos. O evento reuniu motoristas, motociclistas e até ciclistas, muitos ornados com bexigas azuis e brancas, flores, fitas e altares com imagens de santos e de Nossa Senhora. As crianças também foram lembradas em seu dia, com a distribuição de guloseimas. À frente, sobre um carro, estava a imagem de Nossa Senhora, emoldurada por um coração de flores artesanais vermelhas. Na sequência, vinha o caminhão de som e os demais veículos.
Na rua Francisco Verlangieri, no Jardim União, a família do aposentado Valdir Roza, de 57 anos, aguardava ansiosa a procissão com a imagem. Logo de manhã, como faz todos os anos, Valdir, os quatro filhos, netos e a esposa Aurélia Nunes Roza, 49, montaram um altar com uma imagem de Jesus Cristo e outra de Nossa Senhora Aparecida. Os enfeites: dois vasos com flores. "A gente quer agradecer as graças. Algumas graças a gente nem percebe, mas recebeu", destaca. A procissão motorizada encerrou em frente à Praça da Igreja, onde houve a bênção dos veículos, com aspersão de água benta.
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