quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Programa de Controle da Asma atende 200 crianças

 

Com apenas um mês em funcionamento, Votorantim identificou 3,4% dos  pacientes com asma

 

A asma infantil afeta cerca de 20% de crianças de zero a 14 anos em todo o Brasil, conforme dados do Governo Federal. Por este motivo, a Prefeitura de Votorantim implantou o Programa de Controle de Asma Infantil, oferecido gratuitamente através da Secretaria da Saúde (SESA).

 

Com o atendimento iniciado em julho deste ano nas Unidades Básicas de Saúde, cerca de 200 crianças passam por atendimento no município, o que corresponde a 3,4% de todos os prováveis portadores de asma em Votorantim. De acordo com a SESA, embora o número seja elevado, o resultado é positivo, considerando que a detecção desses casos apenas no primeiro mês de atendimento.

 

Segundo a pediatra Moema Maria Guedes, um levantamento realizado pelo poder público mostra que em média cinco mil crianças de Votorantim sofrem do mal. A doutora explica também que, ao todo, ocorrem cerca de 350 mil internações por asma no Brasil anualmente, em todas as idades, constituindo a asma como 3ª causa de hospitalização pelo SUS (Sistema Único de Saúde), entre crianças e jovens.

 

Para que o paciente recebe o acompanhamento é necessário, primeiramente, passar por uma consulta com um pediatra em uma das 12 Unidades Básicas de Saúde de Votorantim. Lá, o paciente receberá os medicamentos e tratamentos regulares. Conforme seja diagnosticado o caso, como intermitente, leve, moderado ou grave, o paciente é encaminhado para atendimento no Ambulatório de Especialidades da Mulher e da Criança.

 

Na maioria dos casos, 80% dos pacientes que fazem o tratamento têm melhoras consideráveis, se tratados cedo. Nara Cristina Silva Gomes, leva o filho, Gabriel Gomes, 10 anos, para consultas no Ambulatório de Especialidades da Mulher e da Criança desde setembro, e confirma que o acompanhamento médico melhorou o desempenho e a saúde do filho. "Ele reclamava muito de falta de ar. Em algumas atividades que ele fazia, se queixava que se cansava rápido", conta. Outro empecilho também, segundo a mãe, eram os custos de remédios que precisava comprar antes de passar pelas consultas. "Os medicamentos custam caro. Desde que comecei a trazer o Gabriel para consultas no posto de saúde e no Ambulatório de Especialidades, não precisei me preocupar com isso".   

 

Prefeitura de Votorantim – Secretaria de Comunicação (SECOM)

 


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