Documentarista Werinton Kermes dirigiu filme que será transmitido no CineCafé do Sesc Sorocaba
O documentarista Werinton Kermes tornou-se fã de Clementina em 1982
Foto: Assis Cavalcante
Com a roupa branca vestindo a pele negra e as variações naturais de uma voz que, por meio dos cantos negros, faz o elo com a história, Clementina de Jesus entra novamente em cena.
Pequenos trechos de sua vida e obra foram capturados pelo olhar do documentarista Werinton Kermes, que dirigiu “Clementina de Jesus, a Rainha Quelé” (2011). Obra que será lançada nesta quinta-feira (10), às 19h, no CineCafé do Sesc Sorocaba.
Clementina, ou Quelé, como foi apelidada no meio artístico, foi descoberta aos 62 anos de idade pelo produtor Hermínio Bello de Carvalho, no começo da década de 60.
Com sua presença marcante no palco e seu canto que parecia uma comunhão, Clementina deixou uma legião de fãs, como Paulinho da Viola, João Bosco, Paula Lima e Martinho da Vila. Todos eles foram entrevistados por Werinton e sua mulher, a pesquisadora Miriam Cris Carlos, que assina o roteiro do documentário.
“Não teve nada igual nem nunca terá”, afirma a cantora de soul Paula Lima em um dos depoimentos.
“Ela nasceu há mais de dez mil anos”, diz o músico e compositor João Bosco, fazendo referência à música de Raul Seixas e à musicalidade expressiva da negra carioca que remexeu, como um grito sufocado da negritude, o cenário brasileiro, colocando para fora a riqueza dos antepassados. “Como afirmar-se brasileiro sem conhecer Clementina de Jesus?” pergunta um dos entrevistados de Werinton. Impossível! Quem nunca ouviu terá de ouvir.
Serviço/O lançamento será amanhã, às 19h, na Oficina Cultural Grande Otelo, com promoção do Sesc Sorocaba.
Após a exibição do filme, que tem 55 minutos, haverá roda de samba do grupo Cupinzeiro de Campinas, que compôs uma das músicas do documentário.
Pequenos trechos de sua vida e obra foram capturados pelo olhar do documentarista Werinton Kermes, que dirigiu “Clementina de Jesus, a Rainha Quelé” (2011). Obra que será lançada nesta quinta-feira (10), às 19h, no CineCafé do Sesc Sorocaba.
Clementina, ou Quelé, como foi apelidada no meio artístico, foi descoberta aos 62 anos de idade pelo produtor Hermínio Bello de Carvalho, no começo da década de 60.
Com sua presença marcante no palco e seu canto que parecia uma comunhão, Clementina deixou uma legião de fãs, como Paulinho da Viola, João Bosco, Paula Lima e Martinho da Vila. Todos eles foram entrevistados por Werinton e sua mulher, a pesquisadora Miriam Cris Carlos, que assina o roteiro do documentário.
“Não teve nada igual nem nunca terá”, afirma a cantora de soul Paula Lima em um dos depoimentos.
“Ela nasceu há mais de dez mil anos”, diz o músico e compositor João Bosco, fazendo referência à música de Raul Seixas e à musicalidade expressiva da negra carioca que remexeu, como um grito sufocado da negritude, o cenário brasileiro, colocando para fora a riqueza dos antepassados. “Como afirmar-se brasileiro sem conhecer Clementina de Jesus?” pergunta um dos entrevistados de Werinton. Impossível! Quem nunca ouviu terá de ouvir.
Serviço/O lançamento será amanhã, às 19h, na Oficina Cultural Grande Otelo, com promoção do Sesc Sorocaba.
Após a exibição do filme, que tem 55 minutos, haverá roda de samba do grupo Cupinzeiro de Campinas, que compôs uma das músicas do documentário.
IndependenteA primeira exibição do filme, que tem produção independente, se deu em maio deste ano, no Quilombo São José da Serra, na cidade de Valença (terra natal de Clementina), no Rio de Janeiro.
Sem fim comercial
A obra está à disposição de entidades, escolas, espaços públicos e pesquisadores: rainhaquele@gmail.com.
Assis Cavalcante/Agência BOM DIA
O documentarista Werinton Kermes tornou-se fã de Clementina em 1982 após tê-la visto no Clube Recreativo
O documentarista Werinton Kermes tornou-se fã de Clementina em 1982 após tê-la visto no Clube Recreativo
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