Valdinei Queiroz
A contrário das vendas, bem abaixo do esperado, principalmente nas festas de final de ano, a inadimplência no comércio de Votorantim em 2011 cresceu 30% em relação ao ano anterior, segundo balanço anual da Associação Comercial e Empresarial de Votorantim (Acev), divulgado essa semana.
Segundo o comerciante e diretor presidente da Acev, David de Oliveira, o ano de 2011 fechou com 35 mil inadimplentes, que juntos devem cerca de R$ 5,4 milhões. O número de consumidores que acertaram suas dívidas é bem menor: 1.200. "Essa alta na inadimplência se deve ao fato de o votorantinense ter se endividado acima do que ganha", afirmou David. Outra colocação que David sempre frisa é em relação ao corte de R$ 50 bilhões no orçamento federal de 2011, o equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos anos de 2009 e 2010, o governo estimulou os brasileiros a comprar por conta da crise financeira internacional. "Estes anos foram ótimos para o comércio na cidade. No ano passado, a economia estava desaquecida, devido ao número de dívidas que os cidadãos fizeram em 2010", relatou o presidente da Acev.
Para o doutor em economia e professor da Esamc Sorocaba, Alexander Itria, a culpa em momento algum foi do corte orçamentário. O fato é que, com a crise internacional, diversas indústrias entraram em ritmo de desaceleração, pois não estão conseguindo exportar, gerando uma diminuição no emprego por consequência da queda no consumo. Ainda segundo o professor da Esamc, este Natal teve um crescimento médio de 5% nas vendas, numa economia onde o salário mínimo de 2011 aumentou só 6%.
Itria comenta que a melhor forma do consumidor brasileiro não ter várias contas pendentes, é criar um orçamento familiar com planejamento de 6 meses a 1 ano. "Numa planilha, coloque de um lado tudo que se recebe de renda e de outro lado os gastos. Ao fazer esse controle, o consumidor conseguirá ganhar sempre na negociação, e as compras à vista tendem a ter descontos em relação a compras a prazo", relatou. "Sem dúvida nenhuma, deve-se sempre tentar gastar menos do que se ganha, reservando ainda entre 20% a 30% da renda para questões inesperadas", acrescenta.
A grande procura para sanar as dívidas, segundo o presidente da Acev, é das classes C e D, que compraram além do que podiam, em razão do governo ter estimulados. "Minha expectativa era crescer 6% no final de ano. Terminamos com 5%", lamentou David.
Limpe Seu Nome
A Associação Comercial da cidade tem o programa "Projeto Limpe Seu Nome" com o intuito do cidadão inadimplente regularizar sua situação. "Só dessa maneira que o consumidor pode voltar a comprar", comentou David.
O consumidor pode pagar à vista seu débito ou em até cinco parcelas, sem juros. Quem mora em outra cidade e está com uma conta pendente em Votorantim, o diretor-presidente da Acev informa que o pagamento pode ser feito também nas cidades vizinhas, entre elas Salto, Sorocaba, Itapetininga, Tatuí, Piedade, Pilar do Sul e São Roque, entre outros municípios da região.
Segundo dados da Acev, 35 mil ainda estão endividados em Votorantim
A contrário das vendas, bem abaixo do esperado, principalmente nas festas de final de ano, a inadimplência no comércio de Votorantim em 2011 cresceu 30% em relação ao ano anterior, segundo balanço anual da Associação Comercial e Empresarial de Votorantim (Acev), divulgado essa semana.
Segundo o comerciante e diretor presidente da Acev, David de Oliveira, o ano de 2011 fechou com 35 mil inadimplentes, que juntos devem cerca de R$ 5,4 milhões. O número de consumidores que acertaram suas dívidas é bem menor: 1.200. "Essa alta na inadimplência se deve ao fato de o votorantinense ter se endividado acima do que ganha", afirmou David. Outra colocação que David sempre frisa é em relação ao corte de R$ 50 bilhões no orçamento federal de 2011, o equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos anos de 2009 e 2010, o governo estimulou os brasileiros a comprar por conta da crise financeira internacional. "Estes anos foram ótimos para o comércio na cidade. No ano passado, a economia estava desaquecida, devido ao número de dívidas que os cidadãos fizeram em 2010", relatou o presidente da Acev.
Para o doutor em economia e professor da Esamc Sorocaba, Alexander Itria, a culpa em momento algum foi do corte orçamentário. O fato é que, com a crise internacional, diversas indústrias entraram em ritmo de desaceleração, pois não estão conseguindo exportar, gerando uma diminuição no emprego por consequência da queda no consumo. Ainda segundo o professor da Esamc, este Natal teve um crescimento médio de 5% nas vendas, numa economia onde o salário mínimo de 2011 aumentou só 6%.
Itria comenta que a melhor forma do consumidor brasileiro não ter várias contas pendentes, é criar um orçamento familiar com planejamento de 6 meses a 1 ano. "Numa planilha, coloque de um lado tudo que se recebe de renda e de outro lado os gastos. Ao fazer esse controle, o consumidor conseguirá ganhar sempre na negociação, e as compras à vista tendem a ter descontos em relação a compras a prazo", relatou. "Sem dúvida nenhuma, deve-se sempre tentar gastar menos do que se ganha, reservando ainda entre 20% a 30% da renda para questões inesperadas", acrescenta.
A grande procura para sanar as dívidas, segundo o presidente da Acev, é das classes C e D, que compraram além do que podiam, em razão do governo ter estimulados. "Minha expectativa era crescer 6% no final de ano. Terminamos com 5%", lamentou David.
Limpe Seu Nome
A Associação Comercial da cidade tem o programa "Projeto Limpe Seu Nome" com o intuito do cidadão inadimplente regularizar sua situação. "Só dessa maneira que o consumidor pode voltar a comprar", comentou David.
O consumidor pode pagar à vista seu débito ou em até cinco parcelas, sem juros. Quem mora em outra cidade e está com uma conta pendente em Votorantim, o diretor-presidente da Acev informa que o pagamento pode ser feito também nas cidades vizinhas, entre elas Salto, Sorocaba, Itapetininga, Tatuí, Piedade, Pilar do Sul e São Roque, entre outros municípios da região.
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