Santa Casa de Sorocaba e Tietê não pediram antecedentes criminais.
Já Votorantim exigiu atestado, mas o documento não apontava crimes.
Já Votorantim exigiu atestado, mas o documento não apontava crimes.
Representantes dos hospitais onde trabalhou o médico cubano Alfredo Eleotério Iturralde, que foi preso esta semana, disseram desconhecer a ficha criminal do profissional. No Conselho Regional de Medicina também não havia nenhuma denúncia a respeito do caso.
Além da Santa Casa de Sorocaba e Votorantim, o médico já havia trabalhado também na de Tietê, entre 2002 e 2009. O hospital informou que confere a inscrição no Conselho Regional de Medicina, mas que não pede antecedentes criminais dos funcionários. A Santa Casa de Sorocaba também disse que não exige o atestado.
Já a Secretaria de Saúde de Votorantim, onde o homem começou a trabalhar no ano passado, disse que o município exige de todo funcionário a ficha de antecedentes criminais e afirmou ainda que o cubano apresentou o documento, mas que nada constava contra ele.
O médico é acusado de matar a namorada, Juliana Costa Kaleski, na cidade de Mauá, na Grande São Paulo, em 2002, e era considerado foragido da Justiça. Ele foi preso nesta quarta-feira (15), dentro de um hospital de Sorocaba, quando se recuperava de uma cirurgia cardíaca. Ele foi levado ao presídio de Itaí, onde ficam os presos estrangeiros, e vai aguardar julgamento. A polícia também acredita que ele esteja envolvido em um outro homicídio ocorrido em 2003.
O médico vive no Brasil desde 1995, na condição de refugiado político após romper com o regime comunista de Cuba.
Assista a matéria:
http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2012/02/hospitais-nao-sabiam-sobre-ficha-criminal-de-medico-cubano.html
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