O Jardim Tatiana já havia sido alvo de outras ações para conter o avanço da doença no final de março, no entanto, mesmo assim continua registrando novas ocorrências. Além do Tatiana, outros bairros que apresentam novos casos são a Vila Nova Votorantim, com 3; e o bairro Itapeva, que confirmou 2. Os demais estão distribuídos entre Vossoroca, Centro, Jardim Archilla, Rio Acima, Bandeirantes e Parque Bela Vista, que registraram um caso em cada.
Segundo Kátia Regine Oliveira, diretora da Saúde Coletiva, a ideia é não medir esforços para o combate à dengue. "A nossa intenção, além da prevenção, é o controle, tentando evitar que as pessoas doentes sejam picadas e os mosquitos contaminados transmitam o vírus para mais gente", afirma. Ela ressalta, também, que a operação de aplicar o inseticida não é um recurso que pode ser usado o tempo todo, pois isso poderia causar resistência no mosquito, tornando-o mais forte e ainda mais difícil de conter seu avanço. Então, a melhor maneira é a medida preventiva. "Se continuar havendo água, com larvar e ovos do mosquito transmissor, em alguns dias, a região já estará infestada de novos mosquitos, por isso, pedimos tanto para que as pessoas cuidem de suas casas", completa. Além de Kátia, a secretária de Saúde de Votorantim, Izilda Maris Chizotto Moraes, também faz seu apelo aos moradores da região na colaboração ao combate do mosquito transmissor da dengue. "A única maneira de conter a doença é o envolvimento de cada família, entendendo que a doença é grave e pode matar. Precisamos, então, eliminar qualquer objeto que acumule água. Mesmo com todo o esforço que vem sendo empregado, continuamos registrando casos e encontrando muito material com água parada, principalmente em casas", lamenta Izilda.
Perigo em outro bairro
Para alguns cidadãos, se por um lado a Prefeitura não mede esforços em certas regiões, por outro algumas regiões apresentam sinais de descaso. É a situação encontrada na unidade do Espaço Jovem do Jardim Toledo, o antigo Centro Comunitário Vital de Oliveira, reformado recentemente, no final de 2012. A falta de manutenção do local é evidenciada pelo mato alto e da falta de limpeza em geral, principalmente no espaço destinado à prática de bocha. Devido às chuvas, o local que é descoberto inunda e torna-se um criadouro de larvas, facilitando a proliferação de focos do mosquito da dengue. Muito embora o bairro ainda não tenha apresentado caso diagnosticado da doença, bairros próximos já tiveram registros, como é o caso do Jardim Archilla.
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