sexta-feira, 3 de maio de 2013

Obras civis começam em julho, diz secretário

Notícia publicada na edição de 03/05/2013 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 6 do caderno A
Fernando Guimarães 

Num primeiro momento serão erguidas 1.240 unidades. Condomínio popular deve ser entregue em abril de 2015

Torres recebeu 40 prefeitos em Itu - Por: Arquivo JCS/Emídio Marques

Dos 2.560 apartamentos que serão construídos no bairro Caguaçu, em Sorocaba, numa parceria dos governos estadual e municipal, 1.240 começam a ser erguidos a partir de julho deste ano. A expectativa é de que todas as unidades estejam concluídas em abril de 2015, ano em que os paulistas já saberão quem é o governador para os próximos quatro anos. Em 2014, haverá eleição para presidente, governadores e deputados, e o atual governador, Geraldo Alckmin (PSDB), é candidato natural à reeleição. Durante entrevista coletiva na Secretaria Municipal da Educação em Itu, na manhã de ontem, o secretário estadual da Habitação, Silvio França Torres, deixou escapar a certeza de que Alckmin será reeleito, ao afirmar que o governador deve encerrar "este seu primeiro mandato com cerca de 230 mil a 250 mil moradias". Em seguida, ele corrigiu, trocando a expressão "seu primeiro mandato" por "este mandato".

O ex-prefeito de São José do Rio Pardo, ex-deputado estadual e federal pelo PSDB, Silvio Torres evitou falar sobre política. Ele esteve ontem em Itu, onde permaneceu das 9h às 17h, para recepcionar mais de 40 prefeitos da região de Sorocaba e Itu, que levaram demandas habitacionais dos municípios a ele. Esse foi o oitavo encontro regional realizado por Silvio Torres, que começou a maratona de visitas em março deste ano para divulgar as políticas habitacionais do governo estadual disponíveis aos 645 municípios paulistas.

Às 16h, receberia o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) e, em seguida, o prefeito de Votorantim, Erinaldo Alves da Silva (PSDB). O secretário informou que Sorocaba está bem na questão habitacional. Destacou que o município vem-se desenvolvendo rapidamente para atender à demanda de moradias na cidade. Os 2.560 apartamentos que serão construídos em uma área de 250 mil metros quadrados, no bairro Caguaçu, é um exemplo de avanço, na opinião do secretário. Em Votorantim, disse que o problema é maior, porém, será, também, solucionado ao longo da gestão Alckmin. Nesse primeiro momento, serão iniciadas as obras de construção de 123 unidades habitacionais no município votorantinense. Em Itu, onde ocorreu o encontro, está em andamento o projeto para a construção de 390 unidades da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

Os prefeitos de Boituva, Edson Marcusso (PTB), e de Araçoiaba da Serra, Mara Melo (PT), também participaram do encontro. Marcusso informou ter despachado com o secretário, na parte da manhã, um projeto para a construção de 120 apartamentos da CDHU e outro para a liberação de R$ 307 mil para obras de melhorias em dois conjuntos habitacionais, cada um com 120 unidades. "Foram construídos no meu último mandato, em 2000", destaca o prefeito. Os conjuntos habitacionais ficam no bairro Água Branca. A prefeita de Araçoiaba da Serra revelou que despacharia junto ao secretário um projeto para a construção de 250 casas da CDHU no bairro Rio Verde, numa área de aproximadamente 150 mil metros quadrados. "Faz parte da nossa proposta de um novo processo habitacional para o povo de Araçoiaba da Serra", ressalta Mara Melo.

Primeiro mandato

O déficit habitacional no Estado de São Paulo, segundo o secretário da Habitação, ultrapassa mais de um milhão. A expectativa do atual governo é superar a meta de 250 mil moradias até o final do próximo ano. "Nos últimos anos, o Estado de São Paulo entregou 450 mil moradias. Só com a CDHU, conseguimos entregar entre 60 mil e 80 mil unidades dependendo da velocidade das obras, agora, com o modelo da Casa Paulista e outras modalidades de atendimento como Lotes Urbanizados, Cartas de Crédito e Parcerias Público-Privadas, o governador Geraldo Alckmin deverá encerrar este seu primeiro mandato, ou melhor, este mandato, com cerca de 230 mil a 250 mil moradias entre entregues, contratadas e em obras e, com isso, dará grande contribuição para minimizar esse déficit habitacional", afirma Silvio Torres.

Já para um possível segundo mandato, o secretário disse: "Certamente, com a expertise que estamos tendo agora e com as parcerias que estamos fazendo, nós temos de manter essa média para crescer. Mas a grande novidade do programa de habitação do governador Geraldo Alckmin é exatamente se abrir para parcerias suprapartidárias, governo federal e municipais; e acho que quem ganha é a população, e o governador entende isso como uma grande contribuição dele para esse processo".

Silvio Torres deu destaque especial aos programas da Casa Paulista, lembrando que o governo estadual destinará R$ 80 milhões para ajudar os municípios com até 100 mil habitantes na compra de terrenos. A Secretaria de Estado da Habitação repassará R$ 2 mil para a compra do terreno de unidade a ser construída. "Cada município poderá usar o recurso para a construção de até 200 unidades, de acordo com a população da cidade. A grande dificuldade das prefeituras é conseguir terrenos para construir moradias", diz o secretário, que não se esqueceu da parceria com o governo federal no programa Minha Casa, Minha Vida, na qual será viabilizada a construção de 100 mil moradias populares, priorizando o atendimento aos moradores de favelas, mananciais, áreas de risco e rurais. 

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