| Comprovada e defendida por especialistas, a importância das experiências para a consolidação do conhecimento nas aulas de ciências tem sido verificada nas salas de aula da rede municipal de ensino de Votorantim. Em laboratórios portáteis disponíveis em todas as unidades de Ensino Fundamental, os professores proporcionam aos alunos de primeiro ao quinto ano a oportunidade de acompanhar diversos experimentos que ajudam a ilustrar as aulas e incrementam o aprendizado. Para as crianças, as aulas tornaram-se ainda mais atrativas, com a possibilidade de participar diretamente de várias experiências. As atividades são preparadas observando o conteúdo didático previsto para cada ano escolar de forma a ilustrar o conteúdo teórico aplicado. As experiências são escolhidas em publicações próprias para educadores e até em sites de ciências para crianças e jovens. Na Escola Municipal "João Ferreira da Silva", no bairro Itapeva, a turma do primeiro ano, por exemplo, utilizou recursos do laboratório para aprender sobre germinação e a importância do oxigênio para o crescimento das plantas, entre vários outros temas. "Gostei porque a flor cresceu dentro da caixa e a outra, que não tinha ar, ficou do mesmo jeito", explicou o aluno Eduardo Vinícius Domingues Farias, de 7 anos. "As aulas de ciências são semanais e, a partir do assunto que vem sendo trabalhado, vamos exemplificando com as experiências. Para cada faixa etária, o trabalho é diferente. Nesta turma de primeiro ano, o momento das experiências desperta um grande interesse e motivação das crianças e facilita muito o aprendizado", explicou o professor Paulo Cassiano. Entre os alunos, as aulas que envolvem reações químicas causam maior excitação. A maioria cita a experiência da tinta invisível, com uso de substância reveladora como uma das preferidas. "Não dava para ver a borboleta, mas depois ela apareceu, contei na minha casa e meu irmão não acreditou", comentou Isabele Rodrigues Vieira, de 6 anos. Já o aluno Rafael de Jesus Sales Braga, de 6 anos, gostou mesmo foi da atividade com o balão. "Não sabia que o ar tinha peso, mas com o balão ficou mais fácil de entender", contou. Nesta semana, uma das aulas mais divertidas foi a produção de uma massa gelatinosa para modelar, mais conhecida pelas crianças como "geleca". Com uso de cola branca, corante e gotas de solução de boráx (encontrada em farmácias de manipulação), cada aluno preparou sua própria geleia compreendendo cada etapa da atividade e a função de cada componente na receita. Cristian Silva Oliveira, de 6 anos, era um dos mais empolgados com a atividade. "Aprendi que precisa mexer muito bem para dar certo e precisa seguir a receita para não ficar mole ou duro demais", resumiu Cristian. SECOM |
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Laboratório e experiências diversificam as aulas de ciências em Votorantim
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