Fábio Rogério
Um grupo formado por 12 representantes de entidades estudantis e de movimentos jovens de Votorantim realizou um protesto ontem à noite, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal. Eles manifestaram com faixas e cartazes com palavras de ordem, exigindo a implantação da tribuna livre no legislativo votorantinense - um espaço num período das sessões em que um cidadão comum possa falar na tribuna do plenário. "É necessário espaço para que o cidadão possa se expressar. É um direito da população e uma necessidade do contribuinte e do eleitor", ressalta o estudante de direito Gabriel Soares, 18 anos, um dos coordenadores da manifestação pacífica. Ele e os demais manifestantes reclamam da demora do presidente da Câmara, Heber de Almeida Martins (PDT) em implantar a tribuna livre na Câmara Municipal de Votorantim, já que foi uma promessa feita pelo vereador no começo do ano quando assumiu a presidência da mesa diretora. "Fizermos várias reuniões com o presidente. Mas já faz 9 meses a até agora nada", lamentou Soares.
De acordo com Martins, o projeto está sendo elaborado e que, em breve, deverá ser apresentado aos vereadores para aprovação. "A nossa intenção é sempre estar aberto a um espaço para a população, mas não se pode fazer a coisa de qualquer jeito. E a melhor forma é fazer na forma da lei", ressaltou Martins. Ele disse que estão formulando o projeto com base na regulamentação da tribuna livre da Câmara Municipal de Sorocaba. "Só estamos adaptando para a realidade da nossa cidade. Cremos que até o final do ano ou no próximo ano o projeto possa ser votado", completou o vereador. Durante a exposição das justificativas de Martins, os manifestantes ficaram de costas para os vereadores e no final da sessão foram para o lado do plenário gritando: "Não dá para acreditar o povo que votou não pode se expressar". (Abner Laurindo)

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