Sthefany Lara
Prefeito manterá contrato emergencial até 12 de janeiro
Caminhões estão fazendo a coleta de lixo pelos bairros dentro do mesmo cronograma - ERICK PINHEIRO
Segundo o prefeito, a intenção é melhorar o serviço nos dias próximos às festas de fim de ano, colocando dois caminhões da Gomes Lourenço, com dez funcionários, para dar apoio aos outros oito caminhões do Saae - responsável pela coleta de lixo - e seus 45 funcionários. "Embora sabemos que o serviço já normalizou desde a última segunda-feira, resolvemos manter o contrato com a Gomes Lourenço porque há ainda muito serviço a ser feito, principalmente pela chegada das festas. Caso haja a certeza de que o problema não voltará a se repetir, poderemos romper o contrato", afirmou.
Está marcada para esta quarta-feira uma audiência de conciliação, no Tribunal Regional do Trabalho, em Campinas, para a definição dos últimos detalhes do fim da greve dos servidores. A paralisação foi encerrada na última sexta-feira depois que a Prefeitura conseguiu uma liminar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que obrigava o Sindicato dos Servidores Municipais a manter pelo menos 30% dos profissionais da limpeza pública em atividade, sob pena de multa de R$ 1 mil por dia.
Segundo a Prefeitura, a coleta do lixo de Votorantim está seguindo o cronograma normal de antes da greve e assim será mantida. A coleta só será interrompida somente nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, em função do feriado.
Alívio
A volta do serviço de coleta de lixo trouxe alívio aos votorantinenses. A doméstica Mariana Oliveira, 55 anos, moradora do Jardim Serrano, conta que estava preocupada com a proximidade do Natal e do Ano Novo. "Imagina comemorar com essa sujeira na rua, felizmente agora voltou tudo ao normal", afirma.
O aposentado Agenor Miranda, 65 anos, contou que a sua rua, no Jardim Dominguinho, voltou a ficar transitável. "Não tinha por onde andar, durante a noite era pior, porque vinha cachorro e rasgava os sacos e virava uma bagunça." O aposentado acredita que os funcionários têm o direito de pedir melhorias, mas que não podem deixar de pensar na população. "Nós não temos que pagar por isso", reclama.
Mesmo sem saber ao certo como ficará o futuro da coleta de lixo da cidade, o aposentado Mauri Seabra, 60 anos, ficou contente com a ideia de manter as duas prestadoras de serviço trabalhando. "É um modo de colocar a coleta em dia, pois tem muito serviço atrasado e uma empresa só não daria conta." O aposentado diz que a torcida agora é para que na audiência desta quarta-feira seja definida uma posição sobre a paralisação e que o problema não volte a se repetir. "O serviço faz muita falta", conclui. (Supervisão Rosimeire Silva)


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