Erinaldo deve publicar decreto de emergência devido paralisação na coleta de lixo

Jornal Cruzeiro do Sul

O prefeito de Votorantim, Erinaldo Alves (PSDB), confimou esta manhã, em entrevista à rádio Cruzeiro FM, que deve publicar amanhã o decreto de estado de emergência, no município, por conta da paralisação do serviço de coleta de lixo. Com o decreto publicado, a Prefeitura contratará uma empresa para fazer a coleta em caráter emergencial.

Sobre a greve, o prefeito reclamou que uma "minoria" estaria proibindo os funcionários de trabalhar. "Essa greve está baseada em um grupo pequeno que vai para a garagem do Educação, para frente do Saae, ontem chegaram ao cúmulo de fechar a prefeitura. Os funcionários não estao aderindo a greve. O município está refém de uma situação que não dá para sustentar. Mesmo mantendo um atendimento precário do serviço de coleta de lixo está ficando em media 70 toneladas de lixo na cidade por dia", disse Erinaldo. "Eu devo ainda hoje providenciar um decreto de situação de emergência para a partir de amanhã colocar empresas particulares para fazer a coleta do lixo", pontuou. Após a contratação da empresa a previsão é de que em dois ou três dias a coleta de lixo seja normalizada.

Ato na Prefeitura

Cerca de 20 funcionários públicos de Votorantim - que estão em greve - se reuniram na manhã de hoje (10), em frente à Prefeitura acompanhados de um carro de som, para reivindicar mudanças salariais.

De acordo com os manifestantes, haverá manifesto todos os dias, até que o prefeito convoque-os para uma reunião e dê uma resposta sobre os reajustes salariais de diversos cargos na cidade. Os manifestantes estavam bem exaltados e afirmaram que se o prefeito contratar uma nova empresa para realizar a coleta de lixo na cidade, eles não vão deixá-los trabalhar.

Segundo um dos participantes do ato, a reivindicação é por uma mudança de pelo menos dois padrões salariais, o que corresponde , em média, um aumento de 19% no salário.

Saae

A manhã desta terça-feira também foi marcada por um ato em frente ao Saae. Cerca de 70 pessoas estiveram em frente a autarquia para garantir que somente 30% do efetivo trabalhasse, conforme prevê a lei. Durante á tarde, cinco pessoas ainda continuavam em frente ao local.


Atualizado às 16h