quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Polícia reconstitui assassinato de idoso

Jornal Cruzeiro do Sul



Assassino confesso asfixiou a vítima para roubar R$ 120 em dinheiro, dois relógios, facas, pacotes de café e sabonete





Assassino confesso asfixiou a vítima para roubar R$ 120 em dinheiro, dois relógios, facas, pacotes de café e sabonete

O assassino confesso de um homem de 71 anos participou hoje da reconstituição do crime ocorrido no dia 30 de outubro deste ano, no Jardim Bandeirantes, em Votorantim.

A Vítima, Orlando Golfato, morreu asfixiado com um golpe de gravata. A morte foi descoberta depois que um morador deu falta do idoso, entrou na casa e encontrou o corpo. Inicialmente, acreditava-se que Orlando poderia ter morrido naturalmente, mas uma carteira sem dinheiro jogada no chão e objetos fora do lugar na residência levantaram a suspeita por parte da polícia, já que a vítima foi descrita como uma pessoa extremamente organizada. No local, foram subtraídos R$ 120, dois relógios, 10 facas, 20 pacotes de café e dois sabonetes.

Após investigações, a polícia chegou até Cláudio da Silva, de 31 anos, que após ser preso admitiu ter praticado o homicídio para roubar. De acordo com a polícia, um dos indícios que ajudaram a identificar o assassino foi o chinelo abandonado por ele na casa, marcado por sinais de queimadura. A namorada do acusado foi interrogada e contou que apagava cigarros no chinelo dele, o que explicava as marcas no calçado, que é exatamente o número usado por Cláudio.

Para entrar no imóvel e realizar a reconstituição, foi necessário estourar o cadeado que trancava o portão. Em frente ao local, na rua Filomena Cardoso, moradores se aglomeravam para acompanhar a movimentação da polícia. Sob alguns gritos de "assassino", Cláudio chegou a pular o muro da residência para mostrar como agiu antes de matar Orlando.

De acordo com José Manuel Martins, delegado responsável pelo setor de investigações da Polícia Civil de Votorantim, o objetivo da reconstituição é proporcionar à justiça a sequência e os detalhes dos fatos. Ainda de acordo com o delegado, o crime não foi divulgado à época em que ocorreu. 


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