Notícia publicada na edição de 17/12/13 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 006 do caderno A
Ficou para amanhã, às 10h, durante sessão extraordinária na Câmara de
Votorantim, a votação do projeto do prefeito Erinaldo Alves da Silva
(PSDB) que trata da reforma administrativa do governo local. O texto usa
o termo "reorganização" para designar as mudanças. A matéria deveria
ter sido deliberada ontem, mas a Mesa Diretora entendeu ser melhor
destinar mais tempo para sua apreciação.
Entre outros pontos polêmicos, a proposta abre caminho para que
integrantes do primeiro escalão possam ocupar cargos sem ter a formação
acadêmica exigida. É o caso do vice-prefeito Silvano Donizeti Mendes,
que é titular da Secretaria de Obras, mas não concluiu o ensino médio.
Até então, para desempenhar a atividade exigia-se diploma universitário.
Os vereadores aprovaram ontem outros projetos do Executivo, como o que
concede bônus aos professores da rede municipal. A votação foi
acompanhada por profissionais e uma faixa colocada dava conta da
insatisfação em relação ao assunto.
O manifesto, porém, consistiu num ato isolado de uma minoria e não
representava a expectativa da categoria profissional, conforme foi dito
na assistência. Foi também aprovado o projeto da vereadora Fabíola Alves
Pedrico (PSDB) que declara de utilidade pública o Instituto Alexandre e
Heloísa Beldi (IAHB). Por seis votos a cinco, os vereadores derrubaram o
veto do prefeito Erinaldo Alves da Silva ao projeto do vereador Heber
Martins (PDT) que cria o Conselho Municipal de Comunicação Social.
A votação foi tumultuada porque os parlamentares nunca antes haviam
decidido sobre o veto à proposta apresentada na Casa. Alguns entendiam
que deveriam dizer "sim" ao veto para rejeitá-lo e "não" para mantê-lo.
"Isso tudo acontece porque nós aqui nunca antes havíamos decidido uma
questão como essa", reconheceu o petista Marcão Papeleiro que exercia a
presidência da Mesa naquele instante.
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