Jornal Cruzeiro do Sul
Wilson Gonçalves Júnior
Vereadores Pedro Nunes Filho (PDT) e Fabíola Alves da Silva (PSDB) fizeram troca de acusações políticas
Assunto da terceirização da limpeza do Paço foi destaque ontem na sessão da Câmara de Votorantim - ADIVAL B. PINTO
A
contratação de uma empresa para fazer a limpeza do Paço Municipal de
Votorantim, com fornecimento de mão de obra, materiais e equipamentos,
gerou discussão e troca de acusação entre os vereadores Pedro Nunes
Filho (PDT) e Fabíola Alves da Silva (PSDB), na sessão ordinária
ocorrida na tarde de ontem. O parlamentar da oposição criticou o
prefeito Erinaldo Alves da Silva (PSDB) e afirmou que a contratação de
funcionários será feita para acomodação política de cabos eleitorais,
tendo em vista que existe atualmente lista de concurso público para
auxiliar de serviços gerais em andamento na Prefeitura de Votorantim. A
líder da situação, que também é filha do prefeito, criticou o colega, ao
afirmar que o concurso público foi aberto na gestão passada e que Pedro
Nunes Filho frequentava o gabinete do ex-prefeito Carlos Augusto
Pivetta (PT) apenas para "puxar saco".
A discussão não parou aí e o vereador Pedro Nunes Filho disse que a vereadora deve ter se baseado em amigos do pai dela, que "sentam no colo dele para puxar o saco (sic)". Fabíola Alves da Silva retrucou ao dizer que Pedro Nunes nunca fez oposição em Votorantim em seus mandatos anteriores e que sempre pulou de lado para ficar atrelado ao poder e ao Executivo. "A linha do senhor é assim de tentar se aproximar de quem estar no poder. Eu era criança e lembro bem. Conforme mudava o prefeito, mudava o seu posicionamento", disparou a vereadora.
Pedro Nunes voltou a tribuna e disse que foi procurado pela vereadora Fabíola Alves da Silva e pelo vereador Bruno Alves Martins, ambos do PSDB, no início de mandato deste mandato. De acordo com Nunes Filho, os vereadores, com consentimento do prefeito Erinaldo Alves da Silva, propuseram que ele mudasse de lado, deixando da oposição e fosse para situação, em troca de uma secretaria - a Companhia Habitacional Popular de Votorantim (Cohap). "Eles poderiam falar aqui que eu fui convidado para cometer uma traição no grupo nosso, que nós estávamos fazendo as nossas reuniões. Só que isso não foi possível. Não sai porque é da praxe deles fazer isso ai. Tem gente que ainda vive da politicalha e da política suja."
A vereadora Fabíola pediu a palavra novamente, já que tinha sido citada e o presidente da Câmara de Vereadores, Marcão Papeleiro (PT), interrompeu a discussão, ao dizer que o assunto já havia entrado no âmbito pessoal. A vereadora afirmou que queria desmentir Pedro Nunes Filho. "Isso é um absurdo e nem por brincadeira a gente queria você do lado."
MP e TCE
O vereador Pedro Nunes Filho (PDT) disse que vai procurar o Ministério Público (MP/SP) e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP) para saber se a prefeitura pode contratar uma empresa e funcionários diante da existência de pessoas aguardando serem chamadas na lista de concurso público em aberto. "A lista vale até setembro e deviam chamar essas pessoas. Agora querem contratar uma empresa para isso?"
O líder do governo, o vereador Bruno Martins de Almeida (PSDB), disse que a empresa terceirizada será contratada para complementar o trabalho das auxiliares de serviço gerais na limpeza do Paço. "É pra ajudar as auxiliares de serviços gerais que são contratadas."
O tucano afirmou que foram chamados também auxiliares de serviços gerais da lista de espera no final do ano passado. "Tem que ser uma empresa especializada para fazer andar o serviço e também pela prefeitura ser um prédio antigo."
Pregão
O pregão presencial que está em andamento prevê a contratação de uma empresa pelo valor global anual de R$ 198.799,20.
Segundo o edital, devem ser contratados 5 auxiliares de serviços gerais e um encarregado (mínimo).
A discussão não parou aí e o vereador Pedro Nunes Filho disse que a vereadora deve ter se baseado em amigos do pai dela, que "sentam no colo dele para puxar o saco (sic)". Fabíola Alves da Silva retrucou ao dizer que Pedro Nunes nunca fez oposição em Votorantim em seus mandatos anteriores e que sempre pulou de lado para ficar atrelado ao poder e ao Executivo. "A linha do senhor é assim de tentar se aproximar de quem estar no poder. Eu era criança e lembro bem. Conforme mudava o prefeito, mudava o seu posicionamento", disparou a vereadora.
Pedro Nunes voltou a tribuna e disse que foi procurado pela vereadora Fabíola Alves da Silva e pelo vereador Bruno Alves Martins, ambos do PSDB, no início de mandato deste mandato. De acordo com Nunes Filho, os vereadores, com consentimento do prefeito Erinaldo Alves da Silva, propuseram que ele mudasse de lado, deixando da oposição e fosse para situação, em troca de uma secretaria - a Companhia Habitacional Popular de Votorantim (Cohap). "Eles poderiam falar aqui que eu fui convidado para cometer uma traição no grupo nosso, que nós estávamos fazendo as nossas reuniões. Só que isso não foi possível. Não sai porque é da praxe deles fazer isso ai. Tem gente que ainda vive da politicalha e da política suja."
A vereadora Fabíola pediu a palavra novamente, já que tinha sido citada e o presidente da Câmara de Vereadores, Marcão Papeleiro (PT), interrompeu a discussão, ao dizer que o assunto já havia entrado no âmbito pessoal. A vereadora afirmou que queria desmentir Pedro Nunes Filho. "Isso é um absurdo e nem por brincadeira a gente queria você do lado."
MP e TCE
O vereador Pedro Nunes Filho (PDT) disse que vai procurar o Ministério Público (MP/SP) e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP) para saber se a prefeitura pode contratar uma empresa e funcionários diante da existência de pessoas aguardando serem chamadas na lista de concurso público em aberto. "A lista vale até setembro e deviam chamar essas pessoas. Agora querem contratar uma empresa para isso?"
O líder do governo, o vereador Bruno Martins de Almeida (PSDB), disse que a empresa terceirizada será contratada para complementar o trabalho das auxiliares de serviço gerais na limpeza do Paço. "É pra ajudar as auxiliares de serviços gerais que são contratadas."
O tucano afirmou que foram chamados também auxiliares de serviços gerais da lista de espera no final do ano passado. "Tem que ser uma empresa especializada para fazer andar o serviço e também pela prefeitura ser um prédio antigo."
Pregão
O pregão presencial que está em andamento prevê a contratação de uma empresa pelo valor global anual de R$ 198.799,20.
Segundo o edital, devem ser contratados 5 auxiliares de serviços gerais e um encarregado (mínimo).

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