Jornal Cruzeiro do Sul
Felipe Shikama
A história é contada com sons e imagens, mas sem fala, por isso qualquer pessoa pode entender - DIVULGAÇÃO
Filmado em um milharal em Araçoiaba da Serra, nos bairros Carafá e Capela da Penha, em Votorantim, e no cemitério de trens em Iperó, Espantalhos será a única produção brasileira no 9º Video Festival Imperia, que acontece em abril. O curta também está entre os selecionados do Festival di Cinema Versi de Luci, que acontece entre os dias 21 e 23 de março.
O curta-metragem narra uma história de paixão, vida e morte no mundo soturno de dois espantalhos, bonecos inanimados durante o dia, que se revelam seres com vida e sentimentos durante a noite. Domingues explica que geralmente a "vida útil" de um curta dura aproximadamente dois anos e, portanto, até o final de 2014 o filme ainda deverá figurar em mais festivais e mostras competitivas pelo mundo. "Uma característica do filme que, eu acredito estar contribuindo para essa carreira bacana, é o fato dele ter uma linguagem universal. A história é contada com sons e imagens, mas sem fala e qualquer pessoa pode ver e entender a mensagem", afirma.
O primoroso trabalho de fotografia, assinado pelo fotógrafo sorocabano Ricardo Camargo, e a direção de arte do votorantinense Adriano Gianolla também são outros elementos que, segundo Domingues, tem agradado tanto curadores e jurados quanto o público em geral por onde o filme é exibido.
Diante do reconhecimento do trabalho, realizado durante dois anos - e sem recursos de leis de incentivo - o diretor, roterista e produtor do filme anuncia que, ainda este ano, o público da região poderá ter uma nova oportunidade para assistir a obra. "Ainda não definimos data e local, mas é certo que faremos mais uma exibição pública na região este ano, antes de lançarmos em DVD ou colocá-lo na internet em 2015", completa Domingues.


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