Jornal Cruzeiro do Sul
Wilson Gonçalves Júnior
Com
a meta de fortalecer a atenção primária em saúde Votorantim, a médica
cubana especialista em medicina familiar Verônica Bravo Dieguez chegou
ao município na semana passada e foi apresentada pela secretária da
Saúde local, Izilda de Moraes, aos funcionários do novo local de
trabalho e à imprensa. Verônica, que é da cidade de Santiago, no leste
de Cuba, deve esperar pelo menos 10 dias para obter o registro e poder
iniciar os atendimentos na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Amorim.
E apesar do pouco tempo de contato no novo país, ela já aprovou a
recepção que teve em sua chegada.
Antes de chegar a Votorantim, Verônica passou um mês em São Paulo fazendo um curso de capacitação de língua portuguesa e o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), promovido pelo Ministério da Saúde (MS). Ela disse acreditar que o Brasil seja carente em médicos de atenção primária e, por isso, aprovou a medida do governo federal em importar profissionais especialistas em medicina familiar. "Os problemas tem de se resolver de alguma forma e isso foi muito bom, muito acertado".
Verônica garantiu ainda que os médicos estrangeiros vão demostrar que são necessários com o trabalho realizado e que os profissionais vieram para tentar ajudar os problemas na área da saúde. A médica acrescentou que é formada há 18 anos em medicina e há 15 anos é especialista em medicina familiar. Sobre a polêmica envolvendo o salário dos médicos cubanos, já que parte é recebida no Brasil e outra em Cuba, a médica disse que não se preocupa com esta questão, já que ao assinar o contrato concordou com o que estava previsto.
"Googada"
Segundo Verônica, ao saber que iria para Votorantim deu uma "googada" - fez uma pesquisa no Google - para saber como era o município e ficou surpresa com a recepção na cidade. "Gostei daqui e agora gosto muito mais. As pessoas têm sido incríveis e são muito amáveis", disse.
A médica deixou em Cuba o filho de 10 anos, chamado Antônio Alejandro, que ficou aos cuidados de sua mãe e seu irmão. Ela acrescentou ainda que recebeu de sua família todo apoio em sua iniciativa de vir ao Brasil. "Eles me apoiam com meu filho e tudo está garantido lá. Mas é óbvio que eu tenho saudade e espero superar".
Saúde da Família
De acordo com a secretária de Saúde de Votorantim, Izilda de Moraes, a vinda da médica Verônica Bravo Dieguez serviu para o município acelerar a transformação da unidade da Vila Amorim em saúde da família. Segundo ela, hoje em dia existe uma dificuldade de encontrar profissionais especialistas da saúde de família no Brasil e que a formação da medicina em Cuba já é para este perfil. Izilda de Moraes acrescentou ainda que Votorantim não deve receber neste momento um novo médico estrangeiro. (Colaborou César Santana)
Wilson Gonçalves Júnior
A médica cubana Verônica Bravo Dieguez está em Votorantim - ALDO V. SILVA
Antes de chegar a Votorantim, Verônica passou um mês em São Paulo fazendo um curso de capacitação de língua portuguesa e o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), promovido pelo Ministério da Saúde (MS). Ela disse acreditar que o Brasil seja carente em médicos de atenção primária e, por isso, aprovou a medida do governo federal em importar profissionais especialistas em medicina familiar. "Os problemas tem de se resolver de alguma forma e isso foi muito bom, muito acertado".
Verônica garantiu ainda que os médicos estrangeiros vão demostrar que são necessários com o trabalho realizado e que os profissionais vieram para tentar ajudar os problemas na área da saúde. A médica acrescentou que é formada há 18 anos em medicina e há 15 anos é especialista em medicina familiar. Sobre a polêmica envolvendo o salário dos médicos cubanos, já que parte é recebida no Brasil e outra em Cuba, a médica disse que não se preocupa com esta questão, já que ao assinar o contrato concordou com o que estava previsto.
"Googada"
Segundo Verônica, ao saber que iria para Votorantim deu uma "googada" - fez uma pesquisa no Google - para saber como era o município e ficou surpresa com a recepção na cidade. "Gostei daqui e agora gosto muito mais. As pessoas têm sido incríveis e são muito amáveis", disse.
A médica deixou em Cuba o filho de 10 anos, chamado Antônio Alejandro, que ficou aos cuidados de sua mãe e seu irmão. Ela acrescentou ainda que recebeu de sua família todo apoio em sua iniciativa de vir ao Brasil. "Eles me apoiam com meu filho e tudo está garantido lá. Mas é óbvio que eu tenho saudade e espero superar".
Saúde da Família
De acordo com a secretária de Saúde de Votorantim, Izilda de Moraes, a vinda da médica Verônica Bravo Dieguez serviu para o município acelerar a transformação da unidade da Vila Amorim em saúde da família. Segundo ela, hoje em dia existe uma dificuldade de encontrar profissionais especialistas da saúde de família no Brasil e que a formação da medicina em Cuba já é para este perfil. Izilda de Moraes acrescentou ainda que Votorantim não deve receber neste momento um novo médico estrangeiro. (Colaborou César Santana)
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