Não é raro ver capivaras nas margens do Rio Sorocaba. A leitora Ingrid Falchi Soto, no entanto, registrou nove exemplares desse roedor na segunda-feira (17), em Votorantim. A mãe e suas crias estavam próximas das margens do rio. "É muito lindo ver e até mesmo conviver com elas. Afinal, nós invadimos o espaço em que elas vivem. Então, nada mais justo que respeitarmos", comentou a leitora.
INGRID FALCHI SOTO
Capivaras raramente se afastam mais de três quilômetros das margens de rios e lagos, onde vivem em bandos.
Alimentam-se de capim, ervas e outros tipos de vegetação encontrados nas beiras de rios e lagos. Uma fêmea costuma gerar, em cada gestação, de 2 a 8 filhotes.
O problema, nas cidades, é que estão sendo ilhadas em áreas cada vez menores e, por vezes, forçadas a buscar seu alimento (basicamente, vegetação rasteira) em jardins particulares e praças públicas. Seus predadores naturais, como a onça, o jacaré, a sucuri, a jiboia e a piranha, praticamente inexistem em regiões urbanizadas.
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