Vereadores da oposição questionam a situação da cidade - FÁBIO ROGÉRIO
Vereadores da situação e de oposição de Votorantim levantaram a temperatura da sessão da Câmara de ontem com críticas que tinham como alvo a defesa e o ataque ao governo do prefeito Erinaldo Alves da Silva (PSDB). "Está na hora de trazermos secretários (municipais) para serem sabatinados", pregou o presidente da Câmara, vereado Heber Martins (PDT). A vereadora Fabíola Alves da Silva Pedrico, líder e filha do prefeito, pediu ao plenário "humildade em primeiro lugar" e solicitou "mais agilidade" para a votação dos projetos de Erinaldo. Heber rebateu afirmando que o primeiro projeto do Executivo deste ano foi votado ontem e negou que a Mesa Diretora tenha travado o encaminhamento de projetos do Executivo.
Fabíola afirmou que tem ouvido pessoas no plenário que se pautam pelo conceito do "quanto pior, melhor", e disse que "não é assim que se administra" o município: "Se mexer para ajudar é muito mais difícil do que ficar criticando." Diante disso, Heber e também os vereadores Marcão Papeleiro (PT) e Alessandro Baeza Silva (PV), continuaram a disparar críticas à administração municipal. "A cidade está em baixa estima, a cidade precisa recuperar o seu rumo de novo", disse Heber. Enquanto Heber falava, Fabíola e o vereador Bruno Martins (PSDB) riam, e ele não gostou: "Podem dar risada, que é o perfil de vocês."
Marcão acrescentou que com a nova administração do PSDB o município "não mudou, está pior, onde você for tem reclamação". Uma das reclamações foram levadas ao plenário na forma de requerimento, de autoria da bancada do PSDB, que perguntou à Santa Casa de Votorantim se procedia a informação de que as cirurgias estão suspensas.
Bruno enumerou a frota de novos carros da Prefeitura e troca de ambulâncias para concluir que a oposição vai criticar mesmo: "Conforme vão saindo as coisas, a oposição vai ficando brava. É normal essa briga." Bruno disse que o Executivo apresentou este ano outro projeto, de desmembramento de lotes na cidade.
Alessandro Baeza gostou do debate: "Porque eles (Executivo) dão uma acordada. A cidade está parada." Segundo Baeza, o projeto dos lotes foi protocolado em dezembro do ano passado. Ele também reclamou da falta de atendimento a requerimentos de sua autoria. (Carlos Araújo)
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