Jornal Cruzeiro do Sul
O médico brasileiro Rodrigo Vianna, diretor do serviço de transplantes do hospital e responsável pelo tratamento de Sofia
A bebê Sofia precisará ser submetida ao
transplante de seis a sete órgãos, e não de três, como se esperava antes
de sua chegada aos Estados Unidos, para tratamento no Hospital Jackson
Memorial, em Miami. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela
mãe da menina, Patrícia Lacerda, na página do Facebook dedicada à
campanha "Ajude a Sofia".
Essa notícia, segundo Patrícia, foi dada pelo médico encarregado do
tratamento, o brasileiro Rodrigo Vianna, diretor do serviço de
transplantes do hospital onde Sofia foi internada por determinação da
Justiça. "Isso não me assustou, pois confio em Deus e nesta equipe,"
declarou Patrícia.
Sofia embarcou com a mãe na madrugada de
quinta-feira em uma aeronave equipada com UTI, no Aeroporto de Sorocaba.
Logo após a chegada ao hospital, em Miami, Sofia já passou pelos
primeiros exames necessários para dar início ao tratamento. O pai da
menina também viajou, mas em um voo comercial, com recursos arrecadados
pela campanha.
A criança foi diagnosticada como portadora da Síndrome de Berdon, doença
que compromete o funcionamento de diversos órgãos, como bexiga e
intestino. A disputa na justiça para salvar a menina só chegou ao fim
quando o desembargador Márcio Moraes, do Tribunal Regional Federal da 3ª
Região em São Paulo, determinou que a União arcasse com o custo do
tratamento no exterior fixado em R$ 2,2 milhões.
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