Leandro Nogueira
Durante a discussão o vereador João Soares de Queiroz (PT), o Joãozinho, usou a tribuna para explicar que todo o ano a lei obriga o planejamento de longo prazo e por isso são enumeradas as obras pretendidas, no entanto, se comparar as obras pretendidas que constam na LDO com o orçamento do município e as despesas da cidade, vê-se que não dá para concluí-las. "Para a Secretaria de Obras são R$ 47 milhões, só um novo Paço Municipal custaria isso. O importante é a gente acompanhar para saber o futuro da cidade", declarou.
A construção da nova sede da Câmara foi integrado ao projeto de autoria do prefeito com a aprovação dos vereadores. A emenda ao projeto original foi proposta pela Comissão de Justiça da Câmara, assinada pelos seus membros, os vereadores Pedro Nunes Filho (PDT), o Pedrinho; Marcos Antonio Alves (PT), o Marcão Papeleiro e Bruno Martins de Almeida (PSDB).
O projeto da LDO, como foi enviado pelo prefeito Erinaldo Alves da Silva (PSDB), já previa a construção do novo Paço Municipal, do anel viário interligando os bairro Santa Helena, de Votorantim, com Brigadeiro Tobias, em Sorocaba, além da construção de três creches. O novo Paço Municipal consta como projeto na Secretaria da Administração. O anel viário prevê a utilização de recursos da Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo (Sourb).
Bate-boca
Para a vereadora Fabíola Alves da Silva Pedrico (PSDB), os vereadores de situação ao prefeito Erinaldo (PSDB) estão sofrendo "uma ditadura" dos vereadores de oposição. Ela levou tal reclamação à tribuna durante a Palavra Livre, após acalorada discussão com o vereador Joãozinho Queiroz, no momento em que interrompido pela vereadora quanto tocou no tema "feirinha do Brás", promovida nos últimos dias em Votorantim por garantia de uma liminar. A vereadora o interrompeu e da tribuna, Joãozinho gritou para que ela "baixasse a bola", Inconformada ela começou a gritar e foi recriminada pelo vereador que estava presidindo a sessão, o Marcão Papeleiro.

Vereadora Fabíola Alves da Silva Pedrico (PSDB) contestou Joãozinho Queiroz quando surgiu o assunto feirinha do Brás
Por LUIZ SETTI
A discussão era sobre o requerimento do vereador Heber de Almeida Martins (PDT) que pede ao prefeito um estudo para recuperação das margens desmoronadas do córrego do Vidal, na avenida Izabel Ferreira Coelho. Após os vereadores terem feito críticas sobre a suposta falta de fiscalização em uma obra daquela região, Joãozinho Queiroz, que trabalha na fiscalização da Prefeitura foi explicar que quando o fiscal vai ao local, a situação é comunicada ao Setor de Aprovação, que segundo ele "tem o poder de polícia". Na sequência ele iria falar da feira quando foi interrompido, sem que desse a palavra à vereadora ou que o presidente a tivesse levantado "questão de ordem".
Quando fez uso da tribuna na Palavra Livre, Marcão Papeleiro, disse que quando um comentário "dói no calo, aí sim começa a esgoelar para ficar o foco na confusão", falou sobre a atitude da vereadora. Acrescentou que ela sabe que tem o regimento e que não precisaria tentar ganhar no grito. "Quando a educação vem de berço a gente espera a hora certa", criticou o vereador.
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