domingo, 11 de janeiro de 2015

Dois homens morrem afogados na região

Jornal Cruzeiro do Sul


Na Cachoeira da Chave existe um aviso sobre os riscos de nadar no local - Erick Pinheiro/Arquivo JCS (07/01/2012)

O forte calor fez com que muitas pessoas procurassem cachoeiras, lagos e açudes da região para se refrescar, porém dois casos de afogamento registrados neste sábado mostram o perigo que esses locais oferecem. Dois homens morreram ao se afastarem bastante da margem da Cachoeira da Chave, em Votorantim, e de um açude do bairro São Camilo, em Itapetininga. A vítima de Votorantim não foi identificada, porém há estimativa de que ele tivesse 30 anos. Já o homem que morreu em Itapetininga era Edivaldo Cândido Elias Benjamim, de 26 anos.
Por volta das 15h50, o Corpo de Bombeiros de Itapetininga foi informado de que teria acontecido um afogamento num açude localizado na Estrada Jurandir Pinto, bairro São Camilo. Ao chegarem no local, mergulhadores foram até praticamente o meio do açude, que fica a mais de 8 metros da margem, e encontraram o corpo de Edivaldo a 5 metros de profundidade.
Ele foi até o local para se refrescar do forte calor com seus amigos e decidiu nadar até um tronco, que estava na metade do açude. Testemunhas disseram aos bombeiros que ao chegar na metade do caminho, ele parou, virou de costas e afundou. Os bombeiros coletaram a informação de que ele teria acabado de almoçar e foi nadar, por isso poderia ter desmaiado durante o nado.
Os bombeiros alertam que o local oferece muitos perigos às pessoas, por conta de sua profundidade. Já foram registrados outros afogamentos no açude do bairro São Camilo.
Votorantim
O afogamento na Cachoeira da Chave aconteceu por volta das 16h30. A vigilante Anna Alice Nunes Fonseca, 33 anos, estava no local com sua família no momento e viu quando os bombeiros retiraram o corpo da vítima, que não foi identificada. Segundo ela, algumas pessoas disseram que ele estava embriagado e resolveu entrar na cachoeira para se refrescar. Porém, acabou se afogando. "Quando retiraram o corpo, ele estava com a boca bem branca já e com a barriga bem inchada. Por causa do tumulto não consegui nem sair do lugar. Meus filhos ficaram bem impressionados", diz.
Os bombeiros de Votorantim relatam que ninguém conhecia o homem no local e ele não portava documentos. Foi encontrada uma carteira, que as pessoas que estavam na cachoeira disseram ser dele. Porém não havia documento com foto, então não foi possível confirmar a identificação. O corpo foi encontrado a aproximadamente 4 metros de profundidade, no meio do curso do rio onde deságua a cachoeira.

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