O fenômeno observado em Votorantim-SP assustou muitos moradores achando
que se tratava de um tornado. Na realidade o fenômeno meteorológico é
outro. Saiba mais com o meteorologista César Soares no Climatempo News.
Em condições de correntes subsidentes,
ou seja, o ar é forçado para descer em direção à superfície, a base das
nuvens são empurradas para baixo e ficam mais próximas ao chão.
Geralmente, as bases das nuvens se formam em aproximadamente 2 km com
relação à superfície.
As correntes subsidentes também podem
influenciar a formação de tornados, mas não foi isso que ocorreu na
cidade de Votorantim no interior paulista na tarde de segunda-feira (05). O fenômeno registrado pelos moradores também tem a base da nuvem muito próxima ao chão, mas é conhecido como virga.
Veja a foto tirada pelo internauta Geone Bernardo em Vincentina-MS do mesmo fenômeno.
#fotografeotempo por Geone Bernardo em Vincentina-MS
Tanto que segundo os próprios moradores,
não houve chuva apesar do tempo instável. Em condições de tornado as
rajadas de vento são fortes e são acompanhadas por chuva e até mesmo
granizo, além disso há a formação clara de um funil que é a forma de
ligação entre a nuvem e o solo.
A virga também é conhecida por “chuva
invisível” ou “chuva fantasma”, a água que cai neste processo evapora
antes de atingir o solo e acontece geralmente em condições atmosféricas
mais secas, nas quais não há umidade o suficiente para provocar chuva. O
fenômeno ainda reduz o calor da atmosfera uma vez que a água líquida
passa novamente para vapor antes de atingir o chão. O nome virga é dado
por essa nebulosidade parecer com uma vírgula.
O meteorologista César Soares comentou sobre este tipo de formação de nuvens no Climatempo News.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.