quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Não houve tornado em Votorantim

 O fenômeno observado em Votorantim-SP assustou muitos moradores achando que se tratava de um tornado. Na realidade o fenômeno meteorológico é outro. Saiba mais com o meteorologista César Soares no Climatempo News.


Em condições de correntes subsidentes, ou seja, o ar é forçado para descer em direção à superfície, a base das nuvens são empurradas para baixo e ficam mais próximas ao chão. Geralmente, as bases das nuvens se formam em aproximadamente 2 km com relação à superfície.

As correntes subsidentes também podem influenciar a formação de tornados, mas não foi isso que ocorreu na cidade de Votorantim no interior paulista na tarde de segunda-feira (05). O fenômeno registrado pelos moradores também tem a base da nuvem muito próxima ao chão, mas é conhecido como virga.

Veja a foto tirada pelo internauta Geone Bernardo em Vincentina-MS do mesmo fenômeno.


 #fotografeotempo por Geone Bernardo em Vincentina-MS

Tanto que segundo os próprios moradores, não houve chuva apesar do tempo instável. Em condições de tornado as rajadas de vento são fortes e são acompanhadas por chuva e até mesmo granizo, além disso há a formação clara de um funil que é a forma de ligação entre a nuvem e o solo.

A virga também é conhecida por “chuva invisível” ou “chuva fantasma”, a água que cai neste processo evapora antes de atingir o solo e acontece geralmente em condições atmosféricas mais secas, nas quais não há umidade o suficiente para provocar chuva. O fenômeno ainda reduz o calor da atmosfera uma vez que a água líquida passa novamente para vapor antes de atingir o chão. O nome virga é dado por essa nebulosidade parecer com uma vírgula.

O meteorologista César Soares comentou sobre este tipo de formação de nuvens no Climatempo News.









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