Juliana Simonetti
O Coletivo O12 realizou uma coletiva de imprensa para divulgar as informações do novo projeto - ALDO V. SILVA
Que tal fazer aulas de dança, de música ou de idiomas em meio a uma reserva ambiental com direito até a bugios? Ou mesmo assistir a um espetáculo de arte ou a uma sessão de cinema num local com rica flora? Referência ecológica na região, o Parque do Matão, em Votorantim, passa agora também a abrigar o projeto Parque da Autonomia, do Coletivo O12, e se fortalece como espaço cultural. Se você se interessou pela proposta, atenção pois as inscrições já estão abertas e os cursos são gratuitos.
O coletivo de arte contemporânea, que tem a dança como principal foco, já ocupa o espaço há sete anos, realizando diversas atividades por lá. Porém, essas atividades eram sazonais e não tinham a continuidade desejada e almejada pelos integrantes do O12. Através do Proac - ICMS, com patrocínio da Votorantim Cimentos e apoio da Prefeitura de Votorantim, o grupo celebra um novo e importante momento de sua reconhecida trajetória. "É um momento para celebrar. Até então desenvolvíamos projetos pontuais no parque, não tínhamos fôlego para pensar em projetos de educação continuada. E essa é a grande transformação com o Parque da Autonomia: vamos conseguir trabalhar a potência da continuidade", comemorou o integrante do Coletivo O12, Thiago Alixandre, durante coletiva de imprensa que reuniu o Prefeito de Votorantim, Erinaldo Alves da Silva, o secretário de Cultura Marcelo Domingues, o secretário do Meio Ambiente Carlos Alberto Leite, o Mineiro, além de representantes do Instituto Votorantim e outros apoiadores. "E o Parque do Matão é um espaço privilegiado para acolher esse projeto", frisou Thiago, durante a apresentação da iniciativa, ressaltando as belezas do espaço, que conta com rica flora e fauna - e isso tudo bem no meio do espaço urbano.
As atividades fornecidas dentro do projeto Parque da Autonomia serão divididas em nove núcleos e ao todo serão ofertadas 180 vagas. O núcleo de dança, com aulas teóricas e práticas, será coordenado pelos próprios integrantes do O12. Já o núcleo de danças sociais não terá o propósito de capacitação profissional e será voltado para os que querem se divertir com os ritmos de salão. As aulas serão ministradas por Júnior Lima. O núcleo de violão será coordenado por Adriano Costa, que é também professor do Conservatório de Tatuí. Sob coordenação de Renato Bellini (com experiência em grandes musicais brasileiros), o núcleo de canto fornecerá aulas em dupla. Cadmo Fausto, também do Conservatório de Tatuí, será o responsável pelo núcleo de coral infantil. No material de divulgação, o coletivo O12 frisa que o objetivo deste núcleo é desenvolver um coral de crianças com intuitos artísticos e não apenas social. Já o núcleo de idiomas oferece aulas de inglês e francês com professores estrangeiros. Os interessados nos cursos podem se inscrever até o dia 5 de março e as aulas começam no dia 9. Para se inscrever e concorrer às vagas, os interessados deverão consultar os critérios de seleção em: www.coletivoo12.com.br.
Segundo os integrantes do O12, a escolha dos professores visou reconhecer e valorizar as potências regionais, a não ser no curso de idiomas em que um professor estrangeiro potencializa ainda mais as atividades.
As atividades ocorrerão em três prédios existentes no parque, que conta com área de 6,3 quilômetros quadrados. Além dos cursos, o projeto Parque da Autonomia possui também o núcleo de estudos PEI (um espaço destinado ao pensamento crítico, produção intelectual e reflexão sobre fenômenos midiáticos, sociais, culturais, políticos e econômicos... ) e o núcleo Cineparque (com sessões quinzenais de filmes fora do circuito comercial). Tanto para o núcleo PEI quando para o Cineparque não é necessário fazer inscrições prévias. O Parque da Autonomia contempla também ações fora do Parque do Matão, já que o O12 levará a todas as escolas públicas de Votorantim a ação educativa Game Cênico, que visa a formação de um público crítico para a arte contemporânea.
Além dessas atividades voltadas à formação, o projeto também quer trazer espetáculos para o Parque do Matão, não apenas de artistas locais e regionais, mas também de outros locais do país e quem sabe até internacionais. "É interessante que artistas locais mandem propostas para a gente", avisa Thiago, falando da possibilidade de o projeto fazer parcerias para viabilizar apresentações no espaço. "Além dos impactos positivos na área cultural, social, ambiental, educacional, entre outras, o projeto poderá ser considerado um importante polo para a economia da cultura local, pois contratará artistas profissionais da cidade e região para ministrar os cursos e para a programação durante o ano", informa o material de divulgação do projeto.
Ressignificação afetiva
O Parque do Matão ficou fechado por quase oito anos (de 2005 a 2013). Há sete anos, o Coletivo O12 começou a utilizar uma sala do espaço para ser sua sede de criação. "No momento que o parque esteve fechado, ele teve mau uso e virou um local de abrigo para delinquentes e não trazia benefícios para a população", lembrou o secretário do Meio Ambiente, Carlos Alberto Leite, o Mineiro, ressaltando a importância do atual momento do espaço com a realização do Parque da Autonomia. "O projeto vai trazer mais pessoas para visitar o parque. De repente, um menino faz inglês no espaço e acaba trazendo o pai, os parentes, para visitar o local", ressaltou. "Era um lugar que estava esquecido no mapa afetivo da comunidade de Votorantim e o projeto representa a possibilidade de ressignificar esse espaço a partir da arte", complementou Thiago Alixandre.
Trajetória
Com uma trajetória pontuada por importantes reconhecimentos artísticos - são nove aprovações em editais nacionais e federais, além do apoio de consultoras internacionais da ONU -, o Coletivo O12 é formado pelos jovens artistas: Preta Ribeiro (28), Tati Almeida (24) e Thiago Alixandre (26).
Entre os projetos de destaque na carreira do grupo estão o Dança na Vitrine (em que propunham intervenções artísticas em vitrines de lojas da cidade); Dança no Terminal, do qual resultou um acordo para utilização do Bus TV (os monitores que exibem notícias e publicidade dentro dos ônibus de Votorantim também veiculam propostas e a programação do coletivo); o Game Cênico, e o Dança na Pedreira (evento que já realizou três edições na Pedreira do Icatu).
Neste ano, além da captação junto à Votorantim Cimentos via Proac - ICMS, o grupo comemora o recebimento de mais um prêmio do Governo do Estado de São Paulo, o Proac edital, que contemplou 10 grupos em todo o estado. O prêmio financiará a criação de mais uma obra coreográfica para o repertório do grupo.
E ainda, o grupo acaba de se transformar num Ponto de Cultura através do Minc. O financiamento deste programa dura três anos e deverá dar suporte ao coletivo até o fim de 2017.
O coletivo de arte contemporânea, que tem a dança como principal foco, já ocupa o espaço há sete anos, realizando diversas atividades por lá. Porém, essas atividades eram sazonais e não tinham a continuidade desejada e almejada pelos integrantes do O12. Através do Proac - ICMS, com patrocínio da Votorantim Cimentos e apoio da Prefeitura de Votorantim, o grupo celebra um novo e importante momento de sua reconhecida trajetória. "É um momento para celebrar. Até então desenvolvíamos projetos pontuais no parque, não tínhamos fôlego para pensar em projetos de educação continuada. E essa é a grande transformação com o Parque da Autonomia: vamos conseguir trabalhar a potência da continuidade", comemorou o integrante do Coletivo O12, Thiago Alixandre, durante coletiva de imprensa que reuniu o Prefeito de Votorantim, Erinaldo Alves da Silva, o secretário de Cultura Marcelo Domingues, o secretário do Meio Ambiente Carlos Alberto Leite, o Mineiro, além de representantes do Instituto Votorantim e outros apoiadores. "E o Parque do Matão é um espaço privilegiado para acolher esse projeto", frisou Thiago, durante a apresentação da iniciativa, ressaltando as belezas do espaço, que conta com rica flora e fauna - e isso tudo bem no meio do espaço urbano.
As atividades fornecidas dentro do projeto Parque da Autonomia serão divididas em nove núcleos e ao todo serão ofertadas 180 vagas. O núcleo de dança, com aulas teóricas e práticas, será coordenado pelos próprios integrantes do O12. Já o núcleo de danças sociais não terá o propósito de capacitação profissional e será voltado para os que querem se divertir com os ritmos de salão. As aulas serão ministradas por Júnior Lima. O núcleo de violão será coordenado por Adriano Costa, que é também professor do Conservatório de Tatuí. Sob coordenação de Renato Bellini (com experiência em grandes musicais brasileiros), o núcleo de canto fornecerá aulas em dupla. Cadmo Fausto, também do Conservatório de Tatuí, será o responsável pelo núcleo de coral infantil. No material de divulgação, o coletivo O12 frisa que o objetivo deste núcleo é desenvolver um coral de crianças com intuitos artísticos e não apenas social. Já o núcleo de idiomas oferece aulas de inglês e francês com professores estrangeiros. Os interessados nos cursos podem se inscrever até o dia 5 de março e as aulas começam no dia 9. Para se inscrever e concorrer às vagas, os interessados deverão consultar os critérios de seleção em: www.coletivoo12.com.br.
Segundo os integrantes do O12, a escolha dos professores visou reconhecer e valorizar as potências regionais, a não ser no curso de idiomas em que um professor estrangeiro potencializa ainda mais as atividades.
As atividades ocorrerão em três prédios existentes no parque, que conta com área de 6,3 quilômetros quadrados. Além dos cursos, o projeto Parque da Autonomia possui também o núcleo de estudos PEI (um espaço destinado ao pensamento crítico, produção intelectual e reflexão sobre fenômenos midiáticos, sociais, culturais, políticos e econômicos... ) e o núcleo Cineparque (com sessões quinzenais de filmes fora do circuito comercial). Tanto para o núcleo PEI quando para o Cineparque não é necessário fazer inscrições prévias. O Parque da Autonomia contempla também ações fora do Parque do Matão, já que o O12 levará a todas as escolas públicas de Votorantim a ação educativa Game Cênico, que visa a formação de um público crítico para a arte contemporânea.
Além dessas atividades voltadas à formação, o projeto também quer trazer espetáculos para o Parque do Matão, não apenas de artistas locais e regionais, mas também de outros locais do país e quem sabe até internacionais. "É interessante que artistas locais mandem propostas para a gente", avisa Thiago, falando da possibilidade de o projeto fazer parcerias para viabilizar apresentações no espaço. "Além dos impactos positivos na área cultural, social, ambiental, educacional, entre outras, o projeto poderá ser considerado um importante polo para a economia da cultura local, pois contratará artistas profissionais da cidade e região para ministrar os cursos e para a programação durante o ano", informa o material de divulgação do projeto.
Ressignificação afetiva
O Parque do Matão ficou fechado por quase oito anos (de 2005 a 2013). Há sete anos, o Coletivo O12 começou a utilizar uma sala do espaço para ser sua sede de criação. "No momento que o parque esteve fechado, ele teve mau uso e virou um local de abrigo para delinquentes e não trazia benefícios para a população", lembrou o secretário do Meio Ambiente, Carlos Alberto Leite, o Mineiro, ressaltando a importância do atual momento do espaço com a realização do Parque da Autonomia. "O projeto vai trazer mais pessoas para visitar o parque. De repente, um menino faz inglês no espaço e acaba trazendo o pai, os parentes, para visitar o local", ressaltou. "Era um lugar que estava esquecido no mapa afetivo da comunidade de Votorantim e o projeto representa a possibilidade de ressignificar esse espaço a partir da arte", complementou Thiago Alixandre.
Trajetória
Com uma trajetória pontuada por importantes reconhecimentos artísticos - são nove aprovações em editais nacionais e federais, além do apoio de consultoras internacionais da ONU -, o Coletivo O12 é formado pelos jovens artistas: Preta Ribeiro (28), Tati Almeida (24) e Thiago Alixandre (26).
Entre os projetos de destaque na carreira do grupo estão o Dança na Vitrine (em que propunham intervenções artísticas em vitrines de lojas da cidade); Dança no Terminal, do qual resultou um acordo para utilização do Bus TV (os monitores que exibem notícias e publicidade dentro dos ônibus de Votorantim também veiculam propostas e a programação do coletivo); o Game Cênico, e o Dança na Pedreira (evento que já realizou três edições na Pedreira do Icatu).
Neste ano, além da captação junto à Votorantim Cimentos via Proac - ICMS, o grupo comemora o recebimento de mais um prêmio do Governo do Estado de São Paulo, o Proac edital, que contemplou 10 grupos em todo o estado. O prêmio financiará a criação de mais uma obra coreográfica para o repertório do grupo.
E ainda, o grupo acaba de se transformar num Ponto de Cultura através do Minc. O financiamento deste programa dura três anos e deverá dar suporte ao coletivo até o fim de 2017.
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