sexta-feira, 1 de maio de 2015

Emprego formal em Votorantim apresenta alta no primeiro trimestre


Notícia publicada na edição 116 da Gazeta de Votorantim de 01 a 08 de maio de 2015 na página 7
Eduardo Gouvea

O comércio foi o que mais demitiu neste ano na cidade
Foto: Eduardo Gouvea / Agência Foto 10

Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (CAGED) mostraram que Votorantim apresentou ligeira alta no índice de empregos formais no mês de março, quando foram criados 31 novos postos de trabalho. Nesse período, houve 828 admissões contra 797 demissões, variação positiva de 0,18%. Levando em conta o primeiro trimestre, foram 37 vagas abertas, praticamente a metade de todo o ano passado,

quando o saldo foi de 79 novos postos. Em 2013, impulsionado pela abertura do Shopping Iguatemi, foram abertas 1.319 vagas.

Neste ano, o setor de serviços foi o que mais abriu vaga em Votorantim, sendo um total de 108, quase compensando um quadro negativo do ano passado, quando o setor extinguiu 117 vagas. Também apresentou dado positivo a indústria de transformação, que teve 63 novos postos de trabalho abertos, 49 a mais que em 2014.

Na contramão aparece o comércio, que fechou 134 vagas. No ano passado, esse mesmo setor havia tido saldo positivo de 82 vagas. Outro setor que chama a atenção é do da construção civil, que entre janeiro e dezembro de 2014 abriu 93 vagas e que neste ano segue praticamente estável, tendo fechado duas.

O presidente da Sede Regional Sincomerciários Votorantim, Ruy Amorim, afirma que existe uma contribuição da crise econômica do país nas dispensas e que em Votorantim as dispensas de comerciários “estão mais dentro de uma rotatividade normal existente no comércio, pelo menos é o que nos registramos

em números de homologações”. Um dos fatores aprontados por ele e que contribui com essa rotatividade é que os hipermercados e estão tomando conta, com unidades de franquias sendo aberta nos bairros.“Isso tem aniquilado os pequenos comércios”, diz.

Questionado se esse quadro pode ser revertido até o final do ano, o presidente diz que “existe uma expectativa positiva de todos os setores para que a economia se estabilize no segundo semestre.

Mas o fato dos grandes magazines e hipermercados enfraquecerem os pequenos é uma tendência mundial e que deve ser tratada com atenção pelo setor patronal”.

Ele lembra, no entanto, que os comerciários sempre terão seu espaço no mercado de trabalho e que o sindicato tem investido em qualificação da categoria junto com a Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo (Fecomerciários), na realização de cursos profissionalizantes gratuitos permanentemente.

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