Telma Silvério
Segundo a DIG, bando atuava principalmente em Sorocaba e Votorantim
Delegado assistente da DIG, Rodrigo Ayres, fala sobre a investigação - ADIVAL B. PINTO
As investigações do setor de inteligência da DIG, que culminaram com a prisão de sete dos onze membros duraram cerca de quatro meses, segundo o delegado assistente da DIG, Rodrigo Ayres. O delegado explica que Avalanche articulava de dentro da prisão, mas delegava algumas funções a um de seus comparsas que comandava o tráfico em Sorocaba e Votorantim. Foi a partir da prisão em flagrante de seu comparsa que Avalanche passou a ser investigado.
Ele está detido no Centro de Detenção Provisória (CDP), no bairro de Aparecidinha. A esposa e o filho de Avalanche também tinham funções na quadrilha. Outros dois cabeças atuavam nas duas divisas com a Bolívia e Paraguai. Um deles continua foragido, enquanto Sebastião Cardoso foi detido com outros seis integrantes no dia 26 de abril.
O bando foi preso pelos crimes de associação para o tráfico e tráfico de entorpecentes. Os sete foram detidos em operações simultâneas, com apoio da polícia civil de Pouso Alegre e de Cáceres. Cardoso desembarcou em Sorocaba anteontem, sendo encaminhado para a cadeia de São Roque. Das sete pessoas detidas durante a operação somente uma permaneceu trinta dias detida e está em liberdade, enquanto quatro continuam foragidos, mas com ordem de prisão decretada.
Os integrantes da região são de Sorocaba, Votorantim, Ibiúna, Araçoiaba da Serra, Piedade e Pilar do Sul. O delegado não sabe dizer a quantidade de drogas apreendidas que podem ser atribuídas ao bando, pois foram muitas apreensões, principalmente nas regiões de Cáceres e Pouso Alegre.

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