domingo, 11 de outubro de 2015

Dia das Crianças leva festa à favela Palmeirinha

Jornal Cruzeiro do Sul
Wilson Gonçalves Júnior

A iniciativa é do projeto São Lorenzo

Cachorro-quente, pipoca, sorvete, refrigerante e salgadinho de batata fizeram a alegria da criançada na favela Palmeirinha, no bairro Itapeva, na manhã de ontem, em Votorantim. Pelo 12º ano consecutivo, representantes do projeto social São Lorenzo, de Sorocaba, levaram alimentos para distribuir para os moradores da favela em homenagem ao Dia das Crianças, que é comemorado amanhã. 

Um dos organizadores do evento, o enfermeiro Luís Carlos de Meira, disse que escolheu a favela Palmeirinha, assim que conheceu o local doze anos atrás e percebeu a vulnerabilidade da região. "É uma área pobre e esquecida." 

Ele indicou que sempre leva alimentos para o local em épocas especiais, como Natal, Páscoa e Dia das Crianças. Meira destacou que não faz nada sozinho e agradece os apoios recebidos, como do grupo Splice, Terpav Terraplanagem e Clínica Nossa Senhora do Carmo. 

Ele acrescentou que a festa começou pela manhã, na Vila Formosa, em Sorocaba e acabou no Palmeirinha, em Votorantim e acredita ter atingido a meta de atender 2,5 mil pessoas no dia de ontem. "No fim de tudo, isso aqui, de ajudar o próximo, faz bem mesmo pra gente." 

A avó Maria do Carmo Madeira levou os netos de 6 e 4 anos para participar da festa. Alex e Heitor não escondiam a felicidade, segurando em mãos cada um cachorro-quente, um refrigerante e um saco de pipoca. "Tá gostoso aqui e venho todo ano", disse Alex.

A avó disse que outro neto ficou em casa, já que está doente. "Vou levar alguma coisa pra ele, já que não pode vir."

Viviane Florezan da Silva estava na fila para pegar salgadinho de batata para a filha Isabela, de 3 anos. Ela destacou que todo ano participa do evento, de Dia das Crianças, no Palmeirinha e enalteceu a atitude das pessoas do projeto social São Lorenzo. "É uma bela atitude e o que vale é a intenção. Parece pouco, só que um doce e um cachorro-quente faz diferença para muita gente daqui, que não pode comer isso", destacou.


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