Longa-metragem de Paulo Betti e Eliane Giardini foi filmado em quatro semanas no interior paulista
As filmagens do longa-metragem "A Fera na Selva" chegam ao fim, depois de quatro semanas ininterruptas. O filme é uma adaptação da obra do escritor norte-americano, naturalizado britânico, Henry James, com coprodução das empresas Prole de Adão (RJ) e da sorocabana Batuta Filmes. Sob a direção de Paulo Betti, que também é protagonista ao lado de Eliane Giardini, o longa foi filmado no interior paulista, nas cidades de Sorocaba, Votorantim, Salto e Iperó.
Com roteiro instigante e sedutor, "A Fera na Selva" propõe uma reflexão sobre o tempo presente ao contar a história de um homem que vive de olho no futuro, a espera de algum acontecimento grandioso, sem conseguir viver aquilo que realmente poderia ser o seu grande momento – um romance inspirador.
Entre os lugares que serviram de cenário para o filme estão a Represa de Itupararanga, em Votorantim, Fazenda Ipanema, em Iperó, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp), em Salto, Estação Ferroviária, Fundec, Sesi Sorocaba, Agência dos Correios e ruas do centro de Sorocaba.
Apesar de ser um projeto de baixo orçamento, tanto as locações ajudaram a enriquecer a fotografia do longa quanto à direção de arte, acrescentando aí o olhar experiente de dois grandes profissionais, o renomado diretor de fotografia, Lauro Escorel (que já participou de filmes de Hollywood) e o talentoso e premiado diretor de arte, Ronald Teixeira.
Por se tratar de uma história escrita por um norte-americano naturalizado britânico, era preciso preservar alguns traços europeus na plástica do filme, algo que as locações contribuíram significamente. "Eu fique encantado com Sorocaba porque através da direção de arte eu pude reconstruir uma cidade com sinalizações europeias fabulosas nas suas edificações. O próprio Ceunsp lembra bastante centros universitários da Europa", conta Ronald Teixeira, que se inspirou nas pinturas do americano Edward Hopper para criar a paleta de cores do filme. "A tonalidade do céu nesse início de primavera com esses tons cerâmicos foi exatamente o que encontrei em Hopper como fonte inspiradora, assim como a atmosfera dos protagonistas", explica.
Para o produtor e também produtor executivo de "A Fera na Selva", Gilberg Antunes, de Sorocaba, a experiência de produzir seu primeiro longa-metragem foi incomparável. "Produzir cultura no Brasil não é fácil, mas quando todos os processos vão dando certo e o desenho que planejamos começa a ganhar forma é muito gratificante". Segundo ele, soma-se ao sucesso dessa primeira fase do filme a feliz união de dois importantes fatores: educação e cultura.
"Fizemos uma parceria com o Ceunsp onde os alunos do curso de cinema puderam vivenciar na prática o que é um set de filmagem. Essa troca de experiências entre profissionais e universitários gerou uma sinergia muito positiva nos bastidores, que deverá se refletir no filme", garante Gilberg.
Paulo Betti concorda e diz que está muito feliz e orgulhoso com o resultado das filmagens. "Tudo transcorreu num clima de harmonia, graças a Deus não houve acidentes, tendo em vista que eram mais de 100 pessoas e alguns lugares perigosos. Conseguimos fechar todos os planos previstos, houve muita colaboração e participação nas filmagens e acho que o filme vai ficar muito bonito", aposta ele e aproveita para agradecer a todos os envolvidos no projeto.
Batuta Filmes
A expressão em inglês "think outside the box" (pensar fora da caixa) tem sido os lemes que conduzem a embarcação criativa da Batuta Filmes, uma produtora sorocabana de conteúdo audiovisual para TV, cinema, internet e outras mídias, que, em 2015, completa 13 anos de sucesso.
Ancorada por um grupo de profissionais "batutas", daqueles que realmente entendem do riscado, como diretores, roteiristas, produtores, fotógrafos, cinegrafistas e editores com expertise em desenvolvimento de projetos de conteúdo, experiências digitais e branded content, a produtora trabalha em um ritmo acelerado para produzir conteúdos a clientes e marcas, agências de publicidade, agências digitais, além de um vasto material para canais de TV, cinema e internet.
O ano de 2015 será um marco para a Batuta Filmes tendo em vista a coprodução de seu primeiro longa-metragem A Fera na Selva, juntamente com a produtora Prole de Adão (do Rio de Janeiro). Em 2014, a produtora lançou o curta-metragem Lacunas, estrelado pela atriz e apresentadora Naty Graciano (ex-repórter do programa CQC), que está no circuito de festivais de cinema.
Vanessa Olivier
Assessoria de Imprensa
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