sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Votorantim está em risco de registrar epidemia de dengue

Jornal Cruzeiro do Sul

A cada dez casas, quatro foram detectadas com larvas do mosquito - Luiz Setti / Arquivo JCS

Votorantim está entre as três cidades do Estado de São Paulo com risco de surto de dengue, conforme o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), elaborado pelo Ministério da Saúde. O município, que faz divisa com Sorocaba, obteve índice larvário de 4,3, o que significa que, a cada dez casas, em pouco mais de quatro foram detectadas larvas do mosquito transmissor da doença. O LIRAa classifica as cidades em três categorias: risco, alerta e satisfatório. Na região, sete cidades estão em estado de alerta: Araçoiaba da Serra, Boituva, Capela do Alto, Cerquilho, Salto, São Miguel Arcanjo e São Roque.

Conforme o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde de Votorantim, desde o início do ano até o dia 23 de outubro foram registrados 2.355 casos de dengue, sendo o último caso ocorrido no final do mês de setembro.

Esclarece a secretaria que o levantamento de casos de dengue no País é feito por Ano Dengue, ou seja o Ano Dengue 2014/2015 terminou em 30 de junho deste ano. Já o ano Dengue 2015/2016 teve início em 1º de julho. Assim, no ano Dengue 2015, o total de casos positivos foi de 2.685, com 8.960 notificações negativas. Já no ano Dengue 2016 foram feitas 189 notificações e, até o momento, 4 casos positivos, sendo 1 autóctone em setembro e 3 importados.

Com a grande quantidade de larvas encontrada nos imóveis, a secretaria alerta para o risco de uma nova epidemia, ainda mais em decorrência do período de chuvas. "A Secretaria de Saúde faz o apelo para que a população deixe os agentes entrarem nas residências para fazer o trabalho de orientação e verificação de existência dos criadouros. Todos os funcionários possuem identificação e estão uniformizados", divulgou, por meio de nota.

O secretário de Saúde de Sorocaba, Francisco Antônio Fernandes, disse que os números de Votorantim preocupam e que o trabalho de combate à dengue deve ser intensificado nas regiões em que as cidades fazem divisa. "É um momento de preocupação porque tanto o mosquito quanto as pessoas se locomovem", ressaltou.

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