Agência de Notícias RMS
Também será apreciado
um projeto relacionado à Casa de Belém
Prefeito Erinaldo Alves da Silva é autor do projeto
Por Luciana Lopez
Enviado
à Câmara Municipal de Votorantim no apagar das luzes, dias antes do recesso, iniciado
no último dia 19, o projeto de lei n.º 071/15, de autoria do prefeito Erinaldo
Alves da Silva (PSDB), que aumenta a taxa de iluminação pública, será votado em
sessão extraordinária nesta sexta-feira (23), às 9 horas.
O
mesmo projeto já havia ido para votação em sessão extraordinária no dia 18
juntamente com mais quatro projetos, porém, na ocasião, o vereador Bruno Martins
(PSDB), líder da situação, pediu a retirada do projeto da ordem do dia.
De
acordo com a proposta do prefeito, o reajuste da taxa
da iluminação pública ocorreria da seguinte forma: 9% para imóveis residenciais
e 11% para imóveis comerciais, industriais e prestadores de serviços, usando
como base de cálculo o custo do consumo mensal da conta de energia
elétrica. Atualmente cobra-se 5% para os
residências e 6% para os demais.
Duas
propositura com o mesmo teor já haviam rejeitadas pelo plenário: na última
sessão do ano passado e no mês passado. Ambas incluíam, além da iluminação, mudanças
na taxa de coleta de lixo e substituição do índice de atualização monetária da UFM
(Unidade Fiscal do Município) e dos débitos com a Fazenda Municipal.
Na
última votação, de novembro, o projeto foi rejeitado por 6 votos a 4, tendo inclusive
o voto contrário do vereador Pastor Tonhão (PSDB), que é da base. Na ocasião,
ele justificou o voto. "Como representantes do povo, é difícil aprovarmos
um projeto de lei que vai onerá-lo mais ainda. Os prefeitos e governos precisam
buscar novos métodos para que o povo não seja onerado”, disse Tonhão.
A
vereadora Fabíola Alves (PSDB), naquela votação, defendeu a proposta.
"Atualmente para repor esse déficit na economia, a prefeitura realiza o
remanejamento, tirando de outras secretarias, para viabilizar esses recursos
direcionados à energia que até então era de competência Federal e foi repassado
aos municípios, no entanto, não foi repassado nenhum valor a mais para as redes
e manutenção. Isso impossibilita que novos investimentos sejam feitos",
disse.
O
vereador Lê Baeza (PV) também opinou contra o projeto e disse que em hipótese
alguma votaria a favor. "Mais um aumento de tributo? Não tem como! A gente
entende a crise, mas não é desse jeito que vai resolver, pois as pessoas mais
pobres pedem ajuda para pagarem conta de água e luz, e, agora vai aumentar? Sou
contra esse projeto”, declarou o pevista.
Na
ocasião foram favoráveis ao projeto os vereadores Fabíola Alves (PSDB), Robson
Vasco (PSDB), Bruno Martins e João Cau (PSC). Já, os vereadores Lê Baeza (PV),
Heber Martins (PDT), Pedro Nunes (PDT), Marcão Papeleiro (PT), Joãozinho (PT) e
Pastor Tonhão (PSDB) votaram pela rejeição. Não foi necessário o voto de
desempate por parte do presidente da Câmara, Eric Romero (PPS), no entanto, ele
se manifestou contrário à proposta.
Em sua
mensagem aos vereadores, o prefeito justificou o projeto alegando incapacidade
financeira para suprir as necessidades relacionadas à iluminação pública. “Já
de longa data não se pode conceber uma região ou local específico, até
os mais afastados, que não sejam servidos desse benefício. Não pode
haver justificativa para o executivo municipal a falta de
expansão da rede pública de iluminação ou até mesmo a substituição de
uma lâmpada, senão por explícita falta de recurso para essas
finalidades. Desde janeiro de 2015, o município passou a suportar não apenas o custeio da
iluminação pública que acarreta aos cofres públicos um
custo anual estimado em torno de R$ 3 milhões, como assumiu
o encargo adicional de executar a
manutenção da iluminação pública, até então realizada e suportada pela
concessionária CPFL. Entre os serviços que
são executados, incluem-se a substituição de braços de
iluminação, de luminárias, de lâmpadas, de reatores e
de relês fotoelétricos, entre outros. Também fica sob a
responsabilidade do Município a extensão da
rede de iluminação pública, de alto custo e que
tem forte demanda em decorrência da expansão urbana de Votorantim.
Para suportar os custos decorrentes da assunção desses serviços, o município necessitará da respectiva contrapartida em receita, que será gerada
pela alteração das alíquotas cobradas nas faturas de consumo de energia
elétrica”, explicou Erinaldo.
Caso seja aprovada e sancionada, a lei entrará em vigor 90 dias após
a publicação.
Casa de Belém
Também
será votado nesta quarta-feira (23), um projeto relacionando aos repasses
financeiros à Casa de Belém, entidade votorantinense que proporciona abrigo
para crianças encaminhadas pela Justiça.
O
projeto prevê a revogação da lei nº1608, de 7 de fevereiro de 2002, que
concedeu auxílio financeiro à Casa de Belém.
De
acordo com o prefeito, “a proposta de revogação deve-se ao fato de que os
limites financeiros definidos por esta lei são suprem as necessidades
operacionais da entidade, que depende das ações voluntárias e do auxílio do
poder público, e hoje vive situação insustentável, para manter-se as condições
atuais. Também justifica sua revogação pois a municipalidade pretende firmar
convênio com a referida entidade com base na Lei Municipal nº1551, de 15 de
fevereiro de 2001, com valores e condições mais apropriadas para a atual
situação, com vigência a partir de 2016. Há que se considerar, também, oficio do
juizado da Vara Cível da Infância e Juventude que relata as dificuldades vivenciadas
pelas referida instituição, denotando, portanto, a urgência em se tratar a
situação”, justificou o prefeito. (da Agência de Notícias RMS)
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