Especialista alerta para grande risco do zika vírus.
Suspeita é que vírus cause microcefalia em crianças.
Gestante durante exame na rede pública de Votorantim (Foto: Reprodução/TV TEM)
Ginecologistas de Sorocaba e região têm pedido às pacientes que, se possível, evitem a gravidez devido o risco de contrair o zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue e a febre chikungunya.
"É importante manter o uso do anticoncepcional de maneira adequada, focando em não engravidar agora porque o risco é grande. A gente ainda não sabe se ele [o mosquito] atua apenas no primeiro trimestre ou na gestação toda, por exemplo", analisa a ginecologista Elisângela Alves Cobrelli, que trabalha na rede pública de Votorantim (SP).
Para as mulheres que aguardam a chegada do bebê, a maior preocupação é com a microcefalia, que altera a formação cerebral e o tamanho do órgão. O vírus afeta diretamente o bebê porque cai na corrente sanguínea e invade a placenta.
"Os primeiros três meses são o maior risco de adquirar o problema. Porque o sistema nervoso está em produção e ele atinge em cheio essa área, provocando alterações neurológicas motoras, cognitivas, e alterações mentais também", diz o infectologista Carlos Lazar.
Em algumas cidades da região, as gestantes da rede pública de saúde estão sendo orientadas. No Hospital Municipal de Votorantim, qualquer alteração durante as consultas coloca o acompanhamento como diferenciado. Caso haja suspeita, a gestação é classificada como risco.
"Cada idade gestacional tem um tamanho de cabeça. Não existe uma nota de corte. Pela tabela que o aparelho dá ao fim do exame, a gente ve se a cabeça está pequena para a fase, a gente vai na tabela e ve se está abaixo dos padrões", explica o médico Leandro Garcia da Silva.
É preciso ficar atentas aos sintomas. Os principais são manchas na pele, febre baixa e vermelhidão nos olhos. A prevenção neste período é a forma mais importante de evitar a transmissão do vírus e garantir a saúde do bebê.
"É importante manter o uso do anticoncepcional de maneira adequada, focando em não engravidar agora porque o risco é grande. A gente ainda não sabe se ele [o mosquito] atua apenas no primeiro trimestre ou na gestação toda, por exemplo", analisa a ginecologista Elisângela Alves Cobrelli, que trabalha na rede pública de Votorantim (SP).
Para as mulheres que aguardam a chegada do bebê, a maior preocupação é com a microcefalia, que altera a formação cerebral e o tamanho do órgão. O vírus afeta diretamente o bebê porque cai na corrente sanguínea e invade a placenta.
"Os primeiros três meses são o maior risco de adquirar o problema. Porque o sistema nervoso está em produção e ele atinge em cheio essa área, provocando alterações neurológicas motoras, cognitivas, e alterações mentais também", diz o infectologista Carlos Lazar.
Em algumas cidades da região, as gestantes da rede pública de saúde estão sendo orientadas. No Hospital Municipal de Votorantim, qualquer alteração durante as consultas coloca o acompanhamento como diferenciado. Caso haja suspeita, a gestação é classificada como risco.
"Cada idade gestacional tem um tamanho de cabeça. Não existe uma nota de corte. Pela tabela que o aparelho dá ao fim do exame, a gente ve se a cabeça está pequena para a fase, a gente vai na tabela e ve se está abaixo dos padrões", explica o médico Leandro Garcia da Silva.
É preciso ficar atentas aos sintomas. Os principais são manchas na pele, febre baixa e vermelhidão nos olhos. A prevenção neste período é a forma mais importante de evitar a transmissão do vírus e garantir a saúde do bebê.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.