Sabrina Souza
De acordo com Pereira, os profissionais foram comunicados das demissão no último dia 30 de novembro e, por isso, devem cumprir aviso prévio até o dia 18 de fevereiro. "No caso dos professores, esse benefício é projetado e só passa a valer depois do retorno do recesso, que começa no dia 18 deste mês e vai até 18 de janeiro, sendo que a partir de então deve se contar 30 dias", explica. Por isso, cita, o sindicato deve entrar na Justiça para que esses funcionários sejam assegurados do direito de manter o plano de saúde pelos próximos dois meses. "Também vamos estudar se essa demissão pode ser considerada em massa", afirma.
Em Sorocaba, duas unidades do Sesi serão fechadas a partir do ano que vem (Vila Santana e Vila Barão) e os alunos serão transferidos para a escola do bairro Mangal. No entanto, o diretor do centro de atividades do Sesi regional, Julio Cesar de Souza Martins, garantiu que haverá vagas para todos os alunos. Inicialmente, 60 estudantes do 9º ano do ensino fundamental do Sesi Mangal ficariam sem vagas no ano que vem e o mesmo ocorreria nas outras duas unidades que serão fechadas, mas foi aberta uma exceção na cidade e, com isso, mais de 300 jovens devem ingressar no 1º ano do ensino médio na unidade.
Em entrevista concedida ao Cruzeiro do Sul no começo de novembro, Martins também garantiu que todos os professores que atuam nas duas unidades que serão fechadas no próximo ano também passariam a lecionar na escola localizada no bairro Mangal. Em junho, segundo o diretor, foi feito um concurso para contratação de novos docentes, que poderão ser chamados no próximo ano. "Como haverá turmas de período integral, ainda vamos estudar se a carga horária dos atuais profissionais será aumentada ou se vamos contratar. Tudo ainda deve estudado", disse na ocasião.
O Sesi-SP tem atualmente 3.834 alunos divididos entre as unidades de Sorocaba e cidades da região: 692 no Mangal, 377 na Vila Santana, 370 na Vila Barão, 393 no Jardim Sandra, 661 em Alumínio, 641 em São Roque e 700 em Votorantim. Tanto os alunos beneficiários como os não beneficiários pagam contribuições, mas com valores diferenciados, já que a prioridade da escola é o dependente do trabalhador da indústria. A instituição é mantida pelas indústrias paulistas, que recolhem um imposto mensal equivalente a 1,5% de sua folha de pagamento para a manutenção do Sesi-SP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.