quinta-feira, 3 de março de 2016

Requerimentos vereador Marcão Papeleiro

Providências foram solicitadas por intermédio do vereador Marcão Papeleiro (PT) com  relação ao desperdício de material (massa asfáltica) por insistirem em fazer operações tapa-buracos, no leito carroçável da Avenida São João. O parlamentar informou que primeira solicitação foi efetuada há três anos e encaminhada por meio da Câmara Municipal. No entanto restam dez meses para o final desse mandato e o asfalto não suporta mais serviços paliativos, como a operação tapa-buracos.

Segundo ele, a avenida não suporta mais "remendos" e isso caracteriza o mau uso do dinheiro público, e, solicitou informações quanto ao recapeamento se já foi incluída no cronograma de obras com a implantação de toda a sinalização de solo e quais os esclarecimentos sobre o motivo da falta de recapeamento para a localidade (Req. nº 058/16).

Em seguida, Marcão mencionou sobre a situação atual dos moradores da Rua Santina Monchatte Camargo, do Conjunto Habitacional "Mário Augusto Ribeiro" (PROMORAR), onde, recentemente, foi cumprido um mandado de reintegração de posse, resultante de um processo iniciado pelo prefeito Erinaldo Alves da Silva.

 

Marcão citou que, após as demolições de algumas edificações que existiam naquela área, os moradores estão ainda mais revoltados, pois a prefeitura ainda não retirou o amontoado de entulhos que ficou no local, o que favorece a proliferação de animais peçonhentos, inclusive de cobras cascavel. Marcão também destacou que, antes, os moradores sempre faziam a limpeza do local para evitar as proliferações de bichos, mas, agora, na situação em que a prefeitura deixou o terreno, após as demolições, a limpeza só poderá ser feita por meio de máquinas e os moradores esperam que o entulho seja retirado, mas que não seja jogado para dentro da mata ali existente.

O parlamentar também voltou a questionar o motivo pelo qual o prefeito não aceitou dialogar com os moradores que insistentemente, tentaram fazer acordos com a Prefeitura e nem ao menos foram ouvidos. Ainda em seu requerimento, relatou que, no último dia 16, os vereadores da situação utilizaram a tribuna para tentar justificar a ação do chefe do Executivo na tentativa de culpar e desqualificar o advogado dos moradores; mas estavam mal informados da ocorrência dos fatos ou foram mal orientados, pois a assessoria do vereador acompanhou toda a ação e tentou resolvê-la junto ao prefeito, seus secretários, e até mesmo, apelou para vereadores da situação, mas não teve sucesso em suas tentativas.

Marcão mencionou que, em um primeiro momento, em reunião dos moradores junto com representantes do prefeito, o advogado dos moradores solicitou um prazo de 1 ano, para resolver a situação e evitar que os moradores sofressem o extremo e, caso não houvesse acordo com o Chefe do Executivo, solicitaria mais seis meses para que as famílias se adequassem às exigências da Prefeitura. No entanto, foram concedidos apenas dois meses para que fosse resolvida toda a situação, mesmo após diversas tentativas até por parte dos secretários, tentativas de diálogo com as partes interessadas, solicitação de nova reunião para que o prefeito também se reunisse com os moradores, no entanto, segundo o parlamentar o prefeito preferiu fazer a demolição das edificações dos moradores e não aceitou conversar com ninguém (Req. nº 059/16).

Assessoria de imprensa
Câmara de Votorantim

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