Jornal Cruzeiro do Sul
Na Estação Paula Souza, que comandava o tráfego, Jurandir tinha de coordenar um verdadeiro quebra-cabeças. "Era trem subindo e descendo o dia todo. Despachávamos lenha e carvão para a Votocel; ia óleo para a caldeira da fábrica de tecidos e voltava pano nos vagões fechados. Da Santa Helena recebíamos clínquer e cimento e mandávamos bauxita, escória e carvão", elenca ele, lembrando também do trem "marmiteiro", que levava consigo um vagão carregado com o almoço dos funcionários do Grupo Votorantim.
"A composição ia parando (eram várias estações até Votorantim, como Vila Assis e Parada do Alto) e as esposas embarcavam uma marmita metálica que tinha, numa plaquinha, o nome do funcionário e a fábrica que ele trabalhava." A prática curiosa acabou no final dos anos 70, mas a tempo do jornal Cruzeiro do Sul a registrar em uma reportagem publicada em 22 de maio de 1977.
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