sábado, 7 de maio de 2016

Sem definição da entrega, MP aciona a Procuradoria

Jornal Cruzeiro do Sul
Wilson Gonçalves Júnior

Prestes a entrar no sexto ano sem conclusão, desde que foi iniciada em agosto de 2010, a Penitenciária Feminina de Votorantim não tem previsão da entrega, por parte da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Em dezembro do ano passado, o governo do Estado havia informado que as obras seriam entregues no primeiro semestre deste ano. Entretanto, de acordo com a SAP, a obra foi novamente abandonada e houve a necessidade de rescisão unilateral com a empresa. Já são mais de sete atrasos na data de entrega e a situação levou o promotor de Justiça de Votorantim, Wellington dos Santos Veloso, a acionar a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), solicitando intervenção junto ao governo do Estado. "Isso é absolutamente anormal. Não é possível uma obra pública se arrastar assim. É evidente o prejuízo ao erário", disparou. 
De um lado, paredes tomadas por infiltrações, bolor, inundação em dias de chuva e instalações elétricas precárias. Do outro, um prédio novo, cheirando a tinta, alvo de furtos de fiação elétrica por sua inatividade há dois anos e que ainda não foi entregue pela SAP. A desativação por completo da cadeia feminina de Votorantim, que hoje está com 45 detentas e a efetiva inauguração da Penitenciária Feminina, com o recebimento das presas, é a cobrança que o promotor de Justiça de Votorantim, Wellington dos Santos Veloso, vai fazer ao governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ). "Há um enorme problema aqui (cadeia feminina), com uma solução aqui ao lado (Penitenciária Feminina), que por razões que a gente desconhece, não é adotada ainda."

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