Antônio de Pádua ou de Lisboa foi um português que viveu entre os anos de 1195 e 1230. De carreira religiosa, foi frade, Doutor em estudos da Bíblia Sagrada e franciscano. Sua obra em Portugal, França e Itália chamou a atenção da Igreja, que o canonizou após sua morte, com apenas 36 anos de idade, pelo papa Gregório IX. Assim, tornou-se Santo Antônio.
Outro português, Antônio Pereira Ignácio, fundador da primeira fábrica do Grupo Votorantim, ao lado de Francisco Scarpa e outros sócios, também popularizou o nome Antônio, entre os séculos XIX e XX, em pleno desenvolvimento industrial de Sorocaba.
Mesmo após quase 800 anos da morte do santo e pouco mais de 60 do industrial, os “Antônios” continuam muito populares. O santo, um dos mais amados no Brasil, juntamente com São Pedro e São João Batista, é comemorado nas festividades deste mês, em uma das tradicionais festas juninas do País, a de Votorantim.
No dia a dia, por todos os lugares, é comum encontrar referências ao santo. Um dos principais exemplos é o Hospital Santo Antônio, também votorantinense. Fundado em 1949, pela família Moraes, foi imediatamente colocado sob a proteção do santo, que também era protetor da família dos industriais.
Adalton Delanhesi, diretor do hospital, conta que a relação com o santo é próxima até hoje. “A família Moraes era muito devota de Santo Antônio. Prova disso é que o hospital leva o nome do santo. Também há, em nossa fachada, uma grande imagem de Santo Antônio, sem falar a que fica na capela dedicada a ele, onde se celebra Missa uma vez por semana.”
Delanhesi explica que a presença de Santo Antônio no hospital acaba sendo uma força a mais, uma terapia aos mais devotos que estão passando por problemas de saúde ou momentos especiais, como os dos nascimentos de familiares. “Os mais devotos acabam encontrando uma força, uma esperança a mais, tendo um espacinho para orar e ter fé.”
A crença da família Moraes não ficou restrita aos muros do hospital. Muitas outras instituições foram influenciadas e são homenageadas com o nome do santo. A própria avenida em que está o hospital, no bairro Barra Funda, leva o nome de Santo Antônio, que fica em frente a uma praça também do mesmo nome.
Em Sorocaba não é diferente. Em todos os dias, milhares de pessoas circulam pelo Terminal Santo Antônio, construído no início da década de 1990, ao lado dos prédios das antigas tecelagens, que, hoje, tornaram-se um shopping. Fábricas levavam os nomes de Nossa Senhora da Ponte e, claro, de Santo Antônio, fora o Cemitério Santo Antônio, no Wannel Ville.
O jornalista e historiador César Silva, autor de três livros sobre a história de Votorantim, conta que a relação próxima com a religiosidade era algo muito comum no passado. “Sorocaba e Votorantim, assim como a maioria dos municípios do Brasil, retratam a força dessa fé na nomeação de bairros, prédios públicos e afins.”
Ele enfatiza que a própria festa junina, tradicional em Votorantim, sempre foi muito forte, também reforçando a relação com Santo Antônio, São João e São Pedro. “Sempre que surgia um bairro novo, como escola ou avenida, era comum batizar com nomes de santos, mas, aproveitando também, para homenagear pessoas influentes.”
Outro português, Antônio Pereira Ignácio, fundador da primeira fábrica do Grupo Votorantim, ao lado de Francisco Scarpa e outros sócios, também popularizou o nome Antônio, entre os séculos XIX e XX, em pleno desenvolvimento industrial de Sorocaba.
Mesmo após quase 800 anos da morte do santo e pouco mais de 60 do industrial, os “Antônios” continuam muito populares. O santo, um dos mais amados no Brasil, juntamente com São Pedro e São João Batista, é comemorado nas festividades deste mês, em uma das tradicionais festas juninas do País, a de Votorantim.
No dia a dia, por todos os lugares, é comum encontrar referências ao santo. Um dos principais exemplos é o Hospital Santo Antônio, também votorantinense. Fundado em 1949, pela família Moraes, foi imediatamente colocado sob a proteção do santo, que também era protetor da família dos industriais.
Adalton Delanhesi, diretor do hospital, conta que a relação com o santo é próxima até hoje. “A família Moraes era muito devota de Santo Antônio. Prova disso é que o hospital leva o nome do santo. Também há, em nossa fachada, uma grande imagem de Santo Antônio, sem falar a que fica na capela dedicada a ele, onde se celebra Missa uma vez por semana.”
Delanhesi explica que a presença de Santo Antônio no hospital acaba sendo uma força a mais, uma terapia aos mais devotos que estão passando por problemas de saúde ou momentos especiais, como os dos nascimentos de familiares. “Os mais devotos acabam encontrando uma força, uma esperança a mais, tendo um espacinho para orar e ter fé.”
A crença da família Moraes não ficou restrita aos muros do hospital. Muitas outras instituições foram influenciadas e são homenageadas com o nome do santo. A própria avenida em que está o hospital, no bairro Barra Funda, leva o nome de Santo Antônio, que fica em frente a uma praça também do mesmo nome.
Em Sorocaba não é diferente. Em todos os dias, milhares de pessoas circulam pelo Terminal Santo Antônio, construído no início da década de 1990, ao lado dos prédios das antigas tecelagens, que, hoje, tornaram-se um shopping. Fábricas levavam os nomes de Nossa Senhora da Ponte e, claro, de Santo Antônio, fora o Cemitério Santo Antônio, no Wannel Ville.
O jornalista e historiador César Silva, autor de três livros sobre a história de Votorantim, conta que a relação próxima com a religiosidade era algo muito comum no passado. “Sorocaba e Votorantim, assim como a maioria dos municípios do Brasil, retratam a força dessa fé na nomeação de bairros, prédios públicos e afins.”
Ele enfatiza que a própria festa junina, tradicional em Votorantim, sempre foi muito forte, também reforçando a relação com Santo Antônio, São João e São Pedro. “Sempre que surgia um bairro novo, como escola ou avenida, era comum batizar com nomes de santos, mas, aproveitando também, para homenagear pessoas influentes.”
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