sábado, 25 de junho de 2016

Voluntários se unem em prol das obras assistenciais

Gazeta de Votorantim

Maria de Lourdes Cardoso
Por Luciana Lopez

A união faz a força. Esse poderia ser o lema da 101ª Festa Junina de Votorantim, realizada pela Comissão Municipal de Assistência Social (COMAS) na Praça de Eventos Lecy de Campos.
Mais de vinte instituições beneficentes, entre elas, Ongs e entidades religiosas, se dedicam a diferentes públicos que precisam de auxílio permanentemente, ou, de forma transitória. E essa é uma das causas que motivam os voluntários dessas barracas. Pessoas de todas as idades contribuem com trabalho voluntário seja na cozinha, servindo mesas, ou caixa em ritmo de fraternidade e uma só causa: ajudar o próximo.
A Associação Filantrópica Santa Luzia, que atende deficientes visuais, existe há 17 anos e ganhou o prêmio de barraca mais enfeitada. A voluntária Nilcéia de Camargo Barbosa foi uma das responsáveis pela decoração desse ano. “A nossa festa é a maior do estado de São Paulo, por isso temos a responsabilidade em manter o nível de excelência e com muita organização”, comentou.
Prestes a completar 80 anos, Maria de Lourdes Cardoso, voluntária na barraca da Creche São Vicente de Paulo, informa que se sente feliz em participar. “Nosso grupo de voluntários já se tornou uma grande família”, declara ela que há décadas atua na preparação das delícias servidas pela entidade durante a festa.
O Lions Clube de Votorantim realiza e participa de eventos para arrecadação e a renda é revertida para as instituições que ajudam pessoas carentes como Gpaci, Avam, Lar São Vicente, Apae, entre outras que necessitem de ajuda financeira, alimentos, cadeira de rodas, etc. Saber que está ajudando as pessoas é a motivação de Almerinda Bertin, que trabalha na barraca há cinco anos. “Carinho e amor ao próximo nos une e não pensamos duas vezes para trabalhar nessa causa”, relata.
João Torres trabalha na barraca da Casa de Belém há 12 anos. Segundo ele, é a arrecadação conseguida na Festa Junina de Votorantim que mantém a instituição durante todo o ano, somada à verba que a prefeitura destina para a entidade. A instituição acolhe crianças vítimas de maus tratos que, após avaliação do Conselho Tutelar, não podem continuar em suas casas. De acordo com Torres, são mais de 25 voluntários na barraca. “Ver as crianças saudáveis e bem cuidadas graças ao resultado do nosso trabalho é gratificante¨. Atualmente a casa de Belém cuida de 11 crianças de zero a 12 anos. (colaborou Luis Gustavo Peres)

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